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Cultural
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"Privilège du Blanc": Quem pode usar branco ao se encontrar com o Papa e por quê?

Saiba quem são as poucas mulheres no mundo que detêm essa honra e o que ela realmente simboliza.

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Publicado em
19/5/2025 14:54
Perfil da Brasil Paralelo no X

O "privilège du blanc" é uma exceção honorífica ao rígido código de vestimenta do Vaticano ao se encontrar com o papaVestir preto é a regra. 

Normalmente, as mulheres devem usar um vestido preto de mangas compridas, sem decotes, e um véu preto (mantilha) em audiências papais formais. Este traje é conhecido como tenue de rigueur

O privilégio de usar branco simboliza pureza, respeito e a especial relação da casa real da agraciada com a Santa Sé. É reservado a um número muito limitado de figuras femininas proeminentes.

Quem são as detentoras atuais do privilégio?

As mulheres que possuem este raro privilégio são, em geral, rainhas reinantes ou consortes de monarquias católicas com longa e significativa história de ligação com a Igreja. Atualmente, entre as poucas detentoras conhecidas do "privilège du blanc" estão:

  • A rainha Letizia da Espanha.
  • A rainha Sofía da Espanha (mãe do Rei Felipe VI).
  • A rainha Paola da Bélgica.
  • A grã-duquesa Maria Teresa de Luxemburgo.
  • A princesa Charlene de Mônaco.

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A concessão e o significado histórico

O privilégio é concedido diretamente pelo Vaticano. Ele está profundamente ligado à história e à relação de cada casa real com a Igreja Católica ao longo dos séculos. 

A rainha Letizia, por exemplo, como consorte do Rei Felipe VI da Espanha – uma monarquia com fortes e antigas raízes católicas – exerce este direito. 

Em audiências formais com o papa, como na visita aFrancisco em 2014 ao lado do marido, ela pôde optar por um elegante vestido branco e um véu também branco. Essas ocasiões são sempre amplamente documentadas. Possuem grande relevância diplomática e simbólica. Refletem a continuidade de laços históricos no cenário contemporâneo.

O "privilège du blanc" é mais do que uma simples regra de vestimenta. É um símbolo vivo da longa e complexa tapeçaria de relações entre a Igreja Católica e as tradicionais casas reais da Europa. Ele mantém viva uma tradição de séculos no coração do protocolo do Vaticano.

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