O Brasil desfruta de uma posição singular no cenário internacional. Sem disputas fronteiriças, alianças militares arriscadas ou rivalidades históricas, o país é percebido como neutro.
Seus vizinhos não representam ameaças e não há presença de bases militares estrangeiras.
Esse “desinteresse estratégico”, frequentemente visto como sinal de irrelevância, é um ativo geopolítico de valor. Como define o analista Stephen Walt, não ser visto como ameaça é uma vantagem subestimada.
Em tempos de alta tensão, potências como Rússia, China, EUA, Irã e Coreia do Norte concentram seus esforços militares em rivais diretos ou regiões instáveis como o Leste Europeu e o Oriente Médio.
O Brasil não figura nessa equação: não é uma ameaça estratégica. Isso contribui para sua condição de território seguro em um mundo volátil.
A guerra no Oriente Médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas.
Buscando entender o que está por trás dessa guerra, a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente as pessoas que estão envolvidas.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
Assista agora e entenda:
Apesar de não estar entre os alvos globais, o Brasil tem reforçado suas capacidades de defesa. Radares nacionais como o Saber M60 e M200 — com alcance de até 400 km — rastreiam alvos aéreos e mísseis. A indústria nacional desenvolve mísseis como o MANSUP, com versões ar-superfície e superfície-ar, e o AV-TM 300, com alcance de até 300 km. O sistema Astros II, da Avibras, integra e amplia essa capacidade, mostrando avanço tecnológico e geração de empregos qualificados.
A política de defesa brasileira também inclui cooperação internacional. Parcerias com os Emirados Árabes Unidos (EDGE) e os Estados Unidos promovem transferência de tecnologia e proteção de dados sensíveis. Essas alianças fortalecem a autonomia estratégica do Brasil e evitam a dependência tecnológica.
Brasil desativou seu programa de mísseis balísticos em 1990
Nos anos 1990, o Brasil encerrou seu programa de mísseis balísticos e passou a seguir as regras do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR). Desde então, tem focado no desenvolvimento de armamentos táticos e defensivos, priorizando a autonomia tecnológica e o respeito aos acordos internacionais. A estratégia atual evita disputas armamentistas e aposta no equilíbrio entre segurança e responsabilidade.
A postura do Brasil combina estabilidade geopolítica com modernização defensiva. Ao investir em radares, mísseis e cooperação internacional, o país envia uma mensagem clara: prefere a paz, mas está preparado para defendê-la.
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