Nesta terça-feira (21), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou o julgamento dos recursos contra a decisão que absolveu o senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz federal.
A sessão foi marcada por um voto contundente do ministro relator, Floriano de Azevedo Marques, que destacou a ausência de provas suficientes para a cassação do mandato do senador.
Floriano rejeitou as acusações de uso indevido dos meios de comunicação e atos de corrupção eleitoral, salientando a necessidade de evidências robustas para sustentar tais alegações.
“Para caracterizar conduta fraudulenta ou desvio de finalidade, ato a atrair cassação, é preciso mais do que estranhamento, indícios, suspeitas de que houve corrupção. É preciso haver prova, e prova robusta”, afirmou o ministro.
Os recursos julgados no TSE foram movidos pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que acusam Moro de abuso de poder econômico ao iniciar sua campanha como pré-candidato à Presidência antes de formalizar sua candidatura ao Senado pelo Paraná.
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), no entanto, defendeu a absolvição de Moro, alegando que os gastos questionados não tiveram influência decisiva na disputa eleitoral no estado.



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