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Política
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PGR teria omitido parte da delação de Mauro Cid contra Bolsonaro em denúncia

Trechos do depoimento desmentem detalhes apresentados na denúncia feita pelo órgão.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
21/2/2025 17:28
Vermelho

As delações de Mauro Cid são parte importante da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente.

Apesar disso, o órgão teria dado destaque para falas que incriminam Bolsonaro e ignorado trechos que contrastam com as acusações.

Um dos exemplos é a Operação Punhal Verde Amarelo, suposto plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes antes da posse para tomar o poder.

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Na denúncia, a PGR alega que Bolsonaro sabia e participava do plano com base em uma troca de mensagens entre Cid e o general Mário Fernandes.

A denúncia deixa de fora trechos do depoimento de Cid em que ele diz não saber se Bolsonaro tinha conhecimento sobre o plano.

"Eu não tenho ciência se o presidente sabia ou não do plano que foi tratado, do Punhal Verde Amarelo, e se o general Mário levou esse plano para ele ter ciência ou não", disse Cid.

Outro ponto levantado pelo depoimento é que o ministro Alexandre de Moraes teria sido monitorado por ordens do presidente duas vezes, no dia 16 de novembro e na véspera de Natal.

Apesar disso, a denúncia da PGR deixa de fora que segundo Cid, o monitoramento não teria nenhuma relação com o plano de assassinato.

Na verdade, o Bolsonaro estava preocupado com supostos encontros entre Moraes e o ex-vice-presidente, Hamilton Mourão.

Outra questão é que a denúncia leva em conta uma reunião que teria acontecido no dia 28 de novembro de 2022.

No documento está a hipótese de que uma carta interina para pressionar o comandante do Exército,  Marco Antônio Freire Gomes, a aderir ao golpe. Segundo as denúncias de Cid, o general não aceitou participar de movimentações militares.

A PGR ignorou um trecho da denúncia de Cid onde ele fala que o encontro não teve ligação com o golpe, se resumindo a um “bate papo”:

"Naquele momento ninguém botou um plano de ação, é esse ponto que eu quero deixar claro, ninguém chegou com um plano e botou um plano na mesa e falou assim, 'não, nós vamos prender o Lula, nós vamos matar, nós vamos espionar'"

Mensagens de Cid afirmando que algo poderia acontecer na posse do presidente Lula também foram usadas pela PGR.

Apesar disso, o militar disse que as mensagens não tinham esse sentido e Bolsonaro não teria envolvimento na organização dos protestos de 8 de janeiro.

O que vai acontecer com Bolsonaro agora?

Alexandre de Moraes intimou os denunciados a enviarem uma defesa escrita dentro do prazo de 15 dias.

Em seguida, a denúncia deverá ser levada aos ministros do STF, para que eles aceitem o documento emitido pela PGR.

Caso a denúncia seja aceita, começarão os julgamentos contra Bolsonaro e seus apoiadores.

Dependendo de quais crimes o ex-presidente será acusado, ele pode pegar entre 11 e 43 anos de prisão.

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