O Ipec pediu para que os entrevistados pontuassem com qual espectro político se identificavam dentro de uma escala na qual 0 seria de esquerda e 10 de direita.
A distribuição dos dados foi a seguinte:
- Não sabem o o que é ser de esquerda, de direita ou de centro – 4%
- Não sabem ou não responderam – 9%
Para especialistas como Adriano Gianturco, que compõe a equipe do programa Cartas na Mesa, há uma evidente tendência de crescimento da direita que vem de anos.
O comentarista afirma que este crescimento se deve aos erros do PT no governo Dilma e aos grupos e instituições que surgiram na época para difundir este posicionamento ideológico.
O cientista político ainda ressaltou que:
“Muita gente é marxista não marxista, ou seja, pode não se dizer de esquerda, mas repete jargões, palavras de ordens e tem uma visão de mundo marxista, porque isso foi colocado na cabeça das pessoas por meio das escolas, universidades, mídia e jornais.”
Além do crescimento da direita no Brasil é importante ressaltar a diminuição da porcentagem de pessoas que se identificam com o centro no país.
Em 2020 uma parcela de 34% dos entrevistados não diziam se identificar mais com direita e nem com esquerda, o número mudou para 28% na última pesquisa.
Enquanto isso, o número de pessoas que se identificavam com a direita saltou de 39% para 41% e a população de esquerda subiu apenas um ponto percentual, atingindo 18% este ano, de acordo com recorte feito pelo G1.
Para saber mais sobre o avanço da direita no Brasil e outros temas que abalaram a política brasileira na última semana assista ao episódio completo de Cartas na Mesa pelo vídeo disponível na matéria.