O Paris Saint-Germain viveu um dia de glória neste sábado (31), ao conquistar pela primeira vez a Liga dos Campeões da UEFA. Em uma atuação impecável, o clube francês venceu a Inter de Milão por 5 a 0 e garantiu o título com autoridade. No entanto, a comemoração da torcida nas ruas de Paris foi marcada por tensão, atos de violência e manifestações políticas que geraram forte repercussão.
Durante a celebração, chamou atenção a presença de faixas, cachecóis e bandeiras em apoio à Palestina. Um dos cartazes exibidos trazia a frase: “Pare o genocídio em Gaza”, em referência às ações de Israel na Faixa de Gaza. A faixa precisou ser retirada antes do fim da partida.
Além disso, torcedores exibiram bandeiras com as cores e símbolos palestinos. Manifestações semelhantes já haviam ocorrido em 2024, quando o grupo levantou um bandeirão com os dizeres “Palestina Livre”, o que gerou uma investigação por parte da UEFA — encerrada sem penalização ao clube.
Apesar da alegria pelo resultado histórico, relatos de violência também marcaram a noite. Há informações sobre furtos em lojas de luxo, como uma unidade da Louis Vuitton, embora as autoridades locais ainda não tenham confirmado oficialmente os casos.
Os confrontos mais intensos entre torcedores e a polícia ocorreram na região de Porte de Saint-Cloud e em trechos da avenida Champs-Elysées, locais onde a partida foi transmitida em telões. Abrigos de ônibus e outros espaços públicos foram depredados.
Para conter os distúrbios, cerca de 5.400 policiais foram mobilizados em Paris. As forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e utilizaram canhões de água para dispersar os grupos mais violentos. Até o momento, mais de 80 pessoas foram presas.
Diante da escalada da violência, o Ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, fez um pronunciamento através da rede X (antigo Twitter). Ele condenou os atos e distinguiu os torcedores pacíficos dos envolvidos nos tumultos:
"Bárbaros" saíram às ruas para cometer crimes, enquanto os "verdadeiros torcedores" festejavam o título.
O ministro afirmou ainda: "Pedi às forças de segurança interna que reagissem vigorosamente a esses abusos"
"É insuportável que não seja possível festejar sem temer a selvageria de uma minoria de bandidos que não respeita nada".
O episódio reacende debates sobre a liberdade de manifestação em grandes eventos esportivos, os limites da ordem pública e o papel das autoridades em equilibrar celebrações populares com a garantia de segurança.
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