Em uma entrevista exibida ontem, pela Brasil Paralelo, o deputado Nikolas Ferreira disse que a cultura brasileira é uma imitação da cultura americana e comparou artistas à religiosos.
“Todo cantor é um pastor. Ele é uma pessoa e tem ovelhas. A diferença é que para onde tá liderando essas ovelhas. Por exemplo, a música. No nosso país ela é extremamente eficaz na influência das pessoas”.
Ao programa Contraponto, falou que vê isso como um problema devido às ideias propagadas por algumas celebridades.
“Nós somos um país com uma cultura de violência de hipersexualização. Só isso”
Acredita que isso transcende a política, uma vez que fica enraizado na forma com que as pessoas se comportam. Outro ponto que aborda é o papel da imprensa. Explica que, por vezes, ela tem o poder de normalizar o que não deveria ser normalizado.
“O jornalismo tem um poder um pouco maior pelo fato de ser algo que passa veracidade”.
Perguntado pelo apresentador Bruno Magalhães sobre o que a política pode fazer para mudar essa situação, Nikolas respondeu:
“A cultura deságua na política e não o contrário. Antes de que qualquer tipo de esquerda fosse formada, vieram as ideias. Na escola de Frankfurt já estavam sendo formadas teorias. Depois da Segunda Guerra Mundial essas ideias chegam aos EUA e lá eles [os pensadores] implementam nas universidades o que escreveram. Eles não se candidataram a [cargos] políticos, a presidente da república para mudar de cima para baixo. Não. Você não constrói a casa pelo telhado, você constrói a casa por baixo. Isso é a cultura”.
A imitação da “terra do tio Sam”
Para ele, grande parte do problema do Brasil é a prática imitar tudo o que vem dos EUA. Isso faz com que o Brasil se torne uma espécie de Déjà-Vù do país norte-americano.
- Déjà-vu é uma sensação de ter vivido uma situação antes, mesmo que ela esteja acontecendo pela primeira vez. É como se a cena ou o momento atual parecesse familiar, embora não haja uma explicação clara para essa familiaridade.



.webp)




.jpg)
.jpg)

.jpg)
.jpg)


















