Um novo vídeo de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o esquema de fraude bilionário no INSS alcançou mais de 59 milhões de visualizações em menos de 24 horas, somando de diferentes plataformas.
A gravação repete o formato usado pelo parlamentar em produções anteriores, como um vídeo sobre a fiscalização de transações via Pix, que atingiu 300 milhões de visualizações.
Na gravação, Nikolas Ferreira detalha o que classifica como "o maior escândalo de corrupção da história do nosso país".
O deputado afirma que o rombo inicial apontado era de R$6 bilhões, afetando quatro milhões de idosos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
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Ele complementa que um novo relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) indicaria que apenas em 2023, 35 mil pessoas reclamaram de fraude, e o valor movimentado no esquema poderia chegar a R$90 bilhões:
"Estamos falando do desvio de valores bilionários de pessoas doentes e idosas. Dinheiro que deveria estar no bolso de quem trabalhou a vida inteira e hoje depende da aposentadoria para viver".
Nikolas Ferreira também lembra que as investigações da CGU e da Polícia Federal (PF) apontam que os desvios começaram em 2016, mas teriam disparado em 2023.
Ele critica a falta de reação do governo contra os acusados e a nomeação de Carlos Lupi para o Ministério da Previdência, lembrando que Lupi já havia sido demitido do Ministério do Trabalho no governo Dilma por causa de corrupção.
Carlos Lupi pediu demissão do Ministério da Previdência, em meio às denúncias sobre as fraudes no INSS envolvendo sindicatos e associações.
O deputado do PL também contesta tentativas de culpar o governo anterior, afirmando que “a esquerda” derrubou uma medida provisória para combater fraudes no INSS.
Nikolas também pediu que seus seguidores pressionem os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pela instauração de uma CPI para investigar o roubo dos aposentados.
A mobilização pela CPI já enfrenta obstáculos. A oposição anunciou que protocolará um pedido de CPMI, uma comissão mista com deputados e senadores.
A estratégia foi anunciada após o presidente da Câmara, Hugo Motta, indicar que respeitaria a fila de outras 12 CPIs já solicitadas, o que na prática inviabilizaria a investigação neste momento.
O governo, por sua vez, já se articula para barrar a CPMI. Em reunião com líderes da base, Gleisi Hoffmann, argumentou que a comissão poderia atrapalhar a tramitação de projetos considerados prioritários pelo governo.
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