Por que Gypsy Rose matou à própria mãe?
Durante duas décadas, Dee Dee fez o mundo acreditar que a filha estava gravemente doente. Gypsy foi mantida em cadeira de rodas sem necessidade, alimentada por sonda, submetida a cirurgias e medicada à força.
A mãe também controlava documentos, agenda médica, amizades e até a idade real da jovem. Até que na adolescência, a Gypsy percebeu que podia andar e que não tinha atraso intelectual.
Nessa mesma época, conheceu o Nicholas Godejohn na internet, através de sites de citas e no Facebook. Inicialmente a distância, Gypsy Rose disse que, uma vez que eles se conheceram pessoalmente, entenderam que deviam “tomar medidas extremas”.
Em 9 de junho de 2015, ela abriu a porta de casa e entregou uma faca para Nicholas, que matou Dee Dee com 17 facadas enquanto a mãe dormia. O casal fugiu e foi preso dias depois.
Gypsy confessou envolvimento e recebeu 10 anos por homicídio em segundo grau; Nicholas cumpre prisão perpétua.
Ainda na prisão, ela dizia sentir-se “mais livre” do que sob o domínio materno.
Gypsy Rose e Suzane von Richthofen: duas histórias de crime contra os pais
À primeira vista, Gypsy Rose Blanchard e Suzane von Richthofen parecem ter pouco em comum. Uma americana criada sob abuso psicológico extremo; a outra, uma jovem de classe alta paulista, responsável pela morte dos próprios pais em 2002.
Contudo, ambas as histórias têm a figura de um namorado cúmplice, envolvido direta ou indiretamente no crime; Nicholas Godejohn, no caso americano, e os irmãos Cravinhos, no brasileiro.
Por outra parte, enquanto a Gypsy matou para escapar de um ciclo de tortura psicológica, Suzane, planejou o assassinato dos pais buscando ganho pessoal, sem apresentar sinais de coerção ou abuso parental.
Suas histórias, embora opostas em origem e moralidade, expõem um fenômeno em comum: a fragilidade dos laços familiares.
Por exemplo, no Brasil, as famílias estão ficando cada vez mais enxutas, segundo um censo de 2022. A média de moradores por domicílio é de 2,74. Sobre a quantidade de divórcios, dados de 2023 revelam que chega a 440 mil.
Por outra parte, mais de 250.000 casos de violência doméstica foram registrados no Brasil em 2023.
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