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Internacional
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Netanyahu chama os manifestantes LGBT por Gaza de "Galinhas pelo KFC" no Congresso Americano

Enquanto o Primeiro-Ministro israelense discursava pedindo apoio aos congressistas, protestos contra o Estado de Israel aconteciam do lado de fora.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
24/7/2024 19:20
Foto pública do Congresso dos EUA/Aurora Israel

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, está nos EUA para tentar manter o apoio americano a seu país independentemente do resultado da corrida presidencial.

O israelense terá uma reunião nesta quinta-feira com o presidente Joe Biden. Na sexta-feira, viajará para a Flórida, onde se encontrará com Donald Trump.

Na quarta-feira, Netanyahu discursou para o Congresso americano, diante de senadores e deputados.

Mais de 30 membros do Partido Democrata e funcionários do Capitólio se recusaram a assistir ao discurso

A ausência foi uma crítica à forma como o primeiro-ministro tem coordenado a guerra contra o Hamas.

Apesar disso, Netanyahu foi aplaudido de pé pelos congressistas presentes durante todo o seu discurso.

No início de sua fala, o primeiro-ministro relembrou os ataques do Hamas que começaram a guerra atual:

"Proporcionalmente, em relação ao tamanho de nosso país, os números representam 20 onze de setembro em apenas um dia. E esses monstros estupraram mulheres, decapitaram homens, queimaram bebês vivos, mataram pais em frente a seus filhos e filhos em frente aos seus pais. Arrastaram 255 pessoas, tanto vivos quanto mortos, para as masmorras escuras de Gaza."

O discurso seguiu lembrando da promessa de Israel em defender o povo judeu e nunca mais permitir que atrocidades, como o Holocausto, voltem a acontecer:

"Não será em vão, pois para Israel ‘nunca mais’ não deve ser uma promessa vazia, deve ser sempre um valor sacro e depois do 7 de outubro, ‘nunca mais’ é agora!".

O primeiro-ministro seguiu afirmando que os manifestantes contrários a Israel são controlados pelo governo iraniano, e os ironizou:

"É fantástico, simplesmente fantástico. Alguns desses manifestantes seguram placas dizendo 'gays por Gaza'. Eles deveriam também segurar placas dizendo 'Galinhas pelo KFC'".

A fala também tratou de apontar a estratégia do Hamas para enfraquecer Israel às custas do povo palestino:

"Um oficial sênior do Hamas declarou que crianças e mulheres palestinas devem se especializar em ser escudos humanos. Que mal monstruoso! Para Israel, cada civil morto é uma tragédia, para o Hamas é uma estratégia. Na realidade, eles querem que morram civis palestinos para que a mídia internacional acuse nosso Estado e pressione Israel para acabar com a guerra antes de destruir o Hamas."

Netanyahu afirmou que, na realidade, o Irã está por trás dos ataques contra Israel e que o motivo disso seria combater os Estados Unidos. 

Assim sendo, ao enfrentar os aliados iranianos, Israel estaria enfraquecendo uma ameaça para os EUA:

"Quando enfrentamos o Hamas, estamos enfrentando o Irã; quando enfrentamos o Hezbollah, estamos enfrentando o Irã; quando enfrentamos os Houthis, estamos enfrentando o Irã. Quando enfrentamos o Irã, estamos enfrentando o inimigo mais radical e assassino dos Estados Unidos da América."

O raciocínio seguiu:

"Nossos inimigos são seus inimigos, nossa luta é a sua luta e nossa vitória será a sua vitória."

Netanyahu, por fim, afirmou que pensa em um processo de desmilitarização e de desradicalização semelhante ao que passaram Alemanha e Japão após a Segunda Guerra Mundial.

Os planos israelenses anunciados não param em Gaza, com uma declaração de criar uma "Aliança Abraâmica" de países contrários ao Irã.

O discurso encerrou com elogios ao povo americano e votos de aliança entre os dois países.

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