Em uma coletiva de imprensa promovida pelo Consulado Geral de Israel junto da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e da StandWithUs Brasil, André esclareceu sobre a existência de um eixo de resistência, que é contra a normalização do Oriente Médio, e que o Hamas é apenas uma das peças, movimentadas pelo Irã.
Relembra que o Irã é contra os acordos de Abraão e movimenta guerras locais para que não haja paz.
Junto da destruição do povo judeu, a intenção desse eixo de resistência é, de acordo com André, o alcance do Estado Islâmico em toda a palestina, o que vitimizaria também os cristãos.
Durante a coletiva, assistimos a 40 minutos de imagens chocantes, mostrando os horrores cometidos pelos terroristas do Hamas. Por questões éticas e pela sensibilidade do tema, as imagens não podem ser divulgadas, mas em uma matéria mais completa, descrevi o que foi dito e o que foi exibido.
Confira: Consulado de Israel no Brasil promove coletiva de imprensa para combater fake news que ajudam terroristas.
A deshamasificação e os palestinos sendo usados como escudo
O principal termo usado por André, criado por ele, é a deshamasificação da Faixa de Gaza, ou seja, a eliminação não somente da capacidade militar do Hamas, mas sobretudo da mentalidade, da educação feita, da manipulação exercida pelo Hamas para que as pessoas já cresçam almejando a destruição dos Judeus e do Estado de Israel.
O Hamas atua usando civis como escudo humano, ressalta Rafael Erdreich, Cônsul de Israel no Brasil. E foi além, mostrou que o Hamas instala suas bases para disparar mísseis próximos a escolas, hospitais, mesquitas, restaurantes, hotéis e edifícios diplomáticos. Essas instalações ficam a menos de 100 metros, em alguns casos a menos de 50 metros de ambientes frequentados por civis.
Ao mesmo tempo, impedem os palestinos de buscarem as zonas seguras e dizem que a segurança deles é um problema de Israel e da ONU.
Um dos dados apresentados também revela um mapa apontando que 550 mísseis que caíram em Gaza foram disparados pelo próprio Hamas e falharam. Parte sequer é disparada, ocasionando explosão já no início, outros são lançados e caem sem alvo específico, na própria Faixa de Gaza.
Disse também que o Hamas controla o Ministério de Saúde em Gaza, mente os números, controla jornalistas e que nenhuma informação que venha de Gaza é confiável, uma vez que é controlada pelo grupo terrorista.
A uma das jornalistas que contrapunha as informações apresentadas com dados vindos de Gaza, o Cônsul perguntou:
“O Hamas não faz Fake News? Você não sabe muito sobre o Hamas, não sabe que eles mentem”.
Indagando sobre o motivo da coletiva de imprensa, um outro jornalista perguntou:
Ao que o Cônsul e André Jast responderam:
“Notamos uma onda de negacionismo. Jornalistas e professores de renome estão começando a espalhar teorias de que o Hamas não teria atacado, que seria uma manipulação de Israel.
Queremos provar o que aconteceu e combater a negação dos fatos mostrando os horrores que eles cometeram. Não haverá paz enquanto o Hamas existir”.
Você pode se aprofundar mais nesse tópico com uma aula do professor e cientista político Heni Ozi Cukier, HOC, explicando esses 5 mitos sobre o conflito Israel e Hamas.