Desenhos infantis produzidos entre as décadas de 1980 e 2000 continuam a fazer parte do imaginário de diferentes gerações.
Por trás das histórias curtas e dos personagens marcantes, essas produções refletiram a linguagem e os valores de uma época em que a televisão ocupava um papel central na formação do público infantil.
Com temas ligados à amizade, curiosidade e descoberta, as animações apresentavam situações cotidianas e buscavam despertar o interesse das crianças por aprendizado e convivência.
A seguir, estão alguns dos títulos que se tornaram conhecidos nesse período e permanecem em exibição.
Essa história acompanha os primos Emily e Alexander, dois ratinhos que viajavam pelo mundo resolvendo pequenos mistérios.
As histórias se passavam em cidades históricas como Paris, Cairo, Londres e Nova York, apresentando paisagens reais e elementos culturais de cada região.
Com foco educativo, a série buscava aproximar o público infantil de temas como geografia, história e diversidade cultural. Cada episódio trazia um novo país e um dilema a ser resolvido pelos protagonistas.
Curiosidade: inspirada na fábula O Rato da Cidade e o Rato do Campo, de Esopo, a animação foi exibida em mais de 60 países, incluindo o Brasil.
Criado em 1998 pelo britânico Keith Chapman, o desenho Bob, o Construtor mostra o cotidiano de um pedreiro e seu grupo de máquinas falantes em uma pequena cidade.
A série ficou marcada pelo lema “Podemos consertar? Sim, podemos!”, traduzido para dezenas de idiomas e reconhecido em vários países.
Personagens como Escavadeira, Betoneira e Guindaste auxiliam Bob nas obras, apresentando situações de cooperação e resolução de problemas.
Cada episódio traz uma nova tarefa e destaca o valor do planejamento e da colaboração para alcançar resultados.
Em 2015, o desenho ganhou uma versão 3D, mas o público reagiu mal: "ter idade suficiente para ter qualquer tipo de qualificação", criticaram os fãs.
“Eu tenho só quatro anos, todo dia crescendo e xeretando. Sou o Caillou.” A música de abertura marcou a história do menino curioso de quatro anos que queria entender o mundo.
Ao lado dos pais e da irmã mais nova, Rosie, ele vive diferentes aventuras com a família e os amigos, sempre usando a imaginação para explorar e aprender.
Criado no Canadá em 1997, Caillou retratou a infância sem filtros, com medos, alegrias, birras e descobertas.
A série, baseada nos livros de Christine L’Heureux, tinha uma proposta rara para a época: ensinar inteligência emocional. Cada episódio tratava de temas como: dividir brinquedos, lidar com a frustração, pedir desculpas com linguagem afetiva e realista.
Curiosidade: o personagem é careca não por doença, mas por escolha simbólica. A autora queria que Caillou representasse qualquer criança, sem distinções étnicas ou culturais.
Em Pontypandy, uma vila fictícia inspirada em cidades do País de Gales, todos conheciam o som da sirene do Bombeiro Sam.
Criada em 1987 por dois ex-bombeiros, a série nasceu com um objetivo pedagógico: ensinar segurança doméstica e responsabilidade social às crianças.
Sam era o herói tranquilo, sempre pronto, sempre calmo. Nenhum resgate era impossível, nenhum cidadão ficava para trás.
Com o tempo, o desenho foi modernizado, mas sem perder o espírito original: mostrar que servir aos outros é uma forma de heroísmo cotidiano.
https://youtu.be/DHMYjbUPdxE
Curiosidade: os primeiros episódios foram feitos com bonecos em stop motion, e cada um levava até quatro dias para ser produzido. Hoje, a série usa animação digital e ainda é exibida em mais de 150 países.
“Vá, Gadget, vá!” A frase se tornou uma das marcas do desenho Inspetor Bugiganga (Inspector Gadget), lançado em 1983. A série combinava elementos de espionagem e comédia em histórias cheias de invenções tecnológicas.
O protagonista, um inspetor meio humano e meio robótico, usava diversos apetrechos, como guarda-chuva no chapéu, patins nas pernas e um helicóptero embutido, para enfrentar o vilão Dr. Claw.
A trama também acompanhava sua sobrinha Penny e o cachorro Brain, que o ajudavam nas investigações e garantiam que as missões terminassem com sucesso.
Curiosidade: o desenho foi uma coprodução entre França, Canadá e Estados Unidos, e influenciou séries como As Meninas Superpoderosas e Phineas & Ferb. O sucesso rendeu dois filmes live action da Disney e um remake em 2015.
Antes do YouTube e dos vídeos de animais, havia Zoboomafoo, o lêmure que ensinou uma geração a se encantar pela natureza.
O programa foi criado pelos irmãos Chris e Martin Kratt, biólogos canadenses apaixonados por vida selvagem, e exibido pela PBS entre 1999 e 2001.
Os irmãos recebiam visitas de animais de todas as partes do mundo, do elefante ao camaleão, e conversavam com Zoboomafoo. O lêmure falava com o público e apresentava curiosidades sobre cada espécie.
O personagem era interpretado de duas formas: por um boneco animado, usado nas cenas de diálogo, e pelo lêmure real Jovian, que vivia no Duke Lemur Center, nos Estados Unidos.
A mistura entre realidade e fantasia ajudava a aproximar as crianças do mundo animal, estimulando o respeito e o cuidado com a biodiversidade.
Além de ensinar sobre ecossistemas e comportamento animal, o programa também transmitia noções de responsabilidade ambiental. Além disso, o programa mostrava como cada espécie tem um papel essencial no equilíbrio do planeta.
Curiosidade: Após o fim da série e a morte de Jovian, os irmãos Kratt criaram novos programas educativos que mantiveram o mesmo propósito de divulgar ciência e conservação ambiental por meio da aventura.
Entre morangos e tortas, Moranguinho nasceu em 1979 como uma ilustração de cartões de felicitação da empresa American Greetings. O sucesso foi imediato: bonecas, cadernos, lancheiras e, em seguida, uma série de TV.
Nos anos 1980, Moranguinho e suas amigas, Laranjinha, Uvinha e Limãozinho, ensinavam lições de amizade, generosidade e solidariedade.
Nos anos 2000, o desenho ganhou nova estética e personagens mais independentes, refletindo a modernização dos papéis femininos.
Curiosidade: a franquia teve três versões principais (1980, 2003 e 2021). A cada relançamento, o visual e as mensagens foram renovados, mas o espírito permaneceu o mesmo: um universo leve, onde a empatia e o trabalho em conjunto sempre encontram uma solução.
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O catálogo também inclui desenhos infantis educativos, escolhidos para unir diversão e aprendizado.
A curadoria da BP busca produções que transmitam bons valores, reforcem vínculos familiares e ofereçam conteúdo seguro para todas as idades.
Os assinantes têm acesso pelo aplicativo, disponível em TVs, celulares, tablets e computadores e podem assistir com qualidade de cinema e total controle sobre o que as crianças assistem
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