O Superior Tribunal de Justiça autorizou que um bebê de 30 semanas seja abortado. A gestante tem 13 anos e afirma que a gravidez ocorreu em decorrência de um estupro. A adolescente relatou que a violência teria sido cometida por um homem de 24 anos.
A autorização foi concedida após o aborto ter sido impedido pela Justiça de Goiás.
No início de julho, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) atendeu a um pedido do pai da jovem e negou a autorização para realização do aborto. A decisão foi baseada na defesa da vida do nascituro. Agora o STJ reverteu a decisão e o aborto será realizado.
A ministra Maria Thereza de Assis Moura atendeu a um pedido da da Defensoria Pública de Goiás. No dia da decisão, o ministério dos Direitos Humanos enviou ofícios a diversos órgãos solicitando informações sobre o caso.
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Juíza de primeira instância usou direitos do nacituro para negar aborto
Na decisão em primeira instância a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade não só negou que o aborto fosse realizado como pediu que a vida do bebê fosse protegida. A exceção seria o risco à vida da adolescente, o que não era o caso.
A magistrada ressaltou também que não havia relatório médico indicando risco na continuidade da gestação, reforçando a necessidade de proteger tanto a mãe quanto o bebê.



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