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Massacre em igreja no Congo expõe brutalidade de grupo aliado ao Estado Islâmico

Quarenta fiéis foram brutalmente assassinados enquanto participavam de um culto em uma igreja no leste do Congo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
28/7/2025 21:33
Veja/Editora Abril

Enquanto rezavam, foram mortos a facão e tiros. Na madrugada deste domingo (27), cerca de 40 fiéis foram brutalmente assassinados dentro de uma igreja católica em Komanda, no leste da República Democrática do Congo. O ataque foi atribuído à ADF (Forças Democráticas Aliadas), grupo de ex-rebeldes ugandeses hoje ligado ao Estado Islâmico.

Os invasores, fortemente armados com facões e armas de fogo, chegaram por volta da 1h e atacaram com extrema violência. De acordo com fontes locais ouvidas pela AFP e por uma rádio apoiada pela ONU, o número de mortos pode chegar a 43. Além dos fiéis, diversas casas e comércios também foram incendiados antes da fuga dos criminosos.

O tenente Jules Ngongo, porta-voz do Exército congolês em Ituri, confirmou a ação de homens armados vindos de uma área a 12 km de Komanda. As forças de segurança seguem em operação para localizar os responsáveis. A chacina foi condenada por autoridades internacionais, como o chanceler italiano Antonio Tajani, que afirmou: “Locais de culto devem ser preservados e a liberdade religiosa protegida”.

Este é mais um episódio de uma longa série de ataques da ADF, que atua na fronteira entre Uganda e Congo e já deixou milhares de mortos entre civis. Apenas duas semanas atrás, 66 pessoas foram executadas na região de Irumu. O grupo, fundado por Jamil Mukulu e hoje comandado por Yusuf Kabanda, passou por um processo de radicalização ao longo dos anos, intensificando sua aliança com o terrorismo islâmico global.

Massacre de cristãos não é um caso isolado

O massacre em Komanda não é um caso isolado. No início do ano passado, um ataque semelhante ocorreu em Baeti, com oito mortos — cinco deles assassinados enquanto rezavam. Em ambos os casos, os agressores pertencem à mesma rede extremista, agora afiliada ao ISIS.

Ataques recentes a cristãos refletem um padrão global de violência religiosa

Há vários exemplos trágicos. Em 12 de fevereiro de 2025, militantes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), afiliadas ao Estado Islâmico, invadiram a aldeia de Mayba, no território de Lubero, sequestrando cerca de 70 civis cristãos. Eles foram levados para uma igreja protestante em Kasanga e decepados a golpes de facão. Seus corpos foram encontrados no templo em 14 de fevereiro. A Open Doors UK afirma estar “100% confiante” na veracidade dos relatos, enquanto a MONUSCO declarou que as informações “ainda não foram verificadas” oficialmente Wikipedia.

Entre 13 e 14 de junho de 2025, ocorreu o massacre de Yelwata, quando entre 100 e 200 cristãos foram mortos por militantes muçulmanos na região central da Nigéria, ao mesmo tempo em que milhares ficaram deslocados. 

Dias antes, entre 24 e 25 de maio, ataques coordenados a vilarejos como Tse‑Ubiam, Tyolaha, Haume e Yelewata deixaram pelo menos 40 pessoas mortas, seguido de novas incursões com dezenas de vítimas adicionais. Open Doors estima que as vítimas cristãs representam cerca de 69% do total global de cristãos mortos por causa da fé, numa contagem que ultrapassou 4.400 em 2025. 

Em 22 de junho de 2025, um ataque suicida e tiroteio na igreja grega-ortodoxa de Mar Elias, em Dweila (subúrbio de Damasco), resultou em pelo menos 30 mortos e 54 feridos, e foi atribuído ao Estado Islâmico ou ao grupo Saraya Ansar al-Sunnah.
A organização Portas Abertas relatou que os cristãos têm recebido ameaças diárias e que muitos perderam a esperança de permanecer no país .

Além disso, entre 6 e 27 de março de 2025, houve uma onda de violência sectária nas províncias costeiras de Latakia e Tartous, que resultou na morte de mais de 1.000 civis, majoritariamente da comunidade Alawita, com casos documentados também de vítimas cristãs e ameaças diretas a comunidades minoritárias.

Diante da crescente onda de violência religiosa, a comunidade internacional é desafiada a agir com urgência para preservação da liberdade de culto que devem ser direitos universais. 

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