A “quartelada”, ocorrida na Bolívia na última quarta-feira, dia 26 de junho, revelou a complexa situação política enfrentada pelo país.
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O ex-ministro da economia de Evo Morales e atual presidente da Bolívia atualmente disputa com o ex-presidente a liderança do partido. Ambos estão focados em disputar as eleições presidenciais de 2025.
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A “quartelada”, ocorrida na Bolívia na última quarta-feira, dia 26 de junho, revelou a complexa situação política enfrentada pelo país.
O presidente Luis Arce foi acusado por Evo Morales, ex-presidente e grande força política do país, de ter mentido sobre a tentativa de golpe realizada com o objetivo de derrubá-lo. Neste domingo, dia 30 de junho, Morales acusou Arce de ter dado um “autogolpe”, ou seja, ter orquestrado uma tentativa de se manter no poder de modo antidemocrático.
Arce e Morales foram aliados políticos durante mais de uma década. O atual presidente foi ministro da Economia de Morales durante os 14 anos em que ele ocupou a presidência da Bolívia (entre 2006 e 2019). O ex-presidente foi um dos primeiros a divulgar o golpe, logo após a eclosão
Entenda a tentativa de golpe na Bolívia
Na última quarta-feira (26 jun. 2024), um grupo de militares liderados pelo general Juan José Zúñiga tentou liderar um golpe de Estado contra o presidente da Bolívia, Luis Arce. Na ocasião, tanques foram posicionados na Praça Murillo, onde se localizam os poderes Executivo e Legislativo, e soldados adentraram o palácio do governo.
A isurgência não teve sucesso. O general Zúñiga está detido em um presídio de segurança máxima, onde permanecerá por seis meses. Além dele, outros 21 militares ativos foram presos.
No momento em que foi pego pelas forças policiais, o ex-comandante do Exército afirmou que o evento foi tramado pelo próprio Luis Arce. Em seu depoimento, Zúñiga declarou que o presidente lhe pediu para “preparar um evento” com o objetivo de aumentar sua popularidade. O presidente boliviano negou a informação.
Ainda há muito a ser esclarecido sobre os recentes eventos políticos na Bolívia. No centro da polêmica há toda a complexidade política do país, o que revela os desafios do povo boliviano na luta por sua democracia.