This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Brasília
3
min de leitura

Lira atende pedido do relator e adia votação do PL do Condecine

Projeto de Lei 8889/17 estava na pauta de ontem (14 de maio de 2024), mas continha pontos polêmicos que prometiam gerar embates

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
15/5/2024 14:20
Foto: Saulo Cruz/Câmara dos Deputados

Na noite de ontem (14 de maio de 2024), na Câmara dos Deputados, estava prevista a votação do Projeto de Lei (PL) 8889/2017, batizado como do “Condecine”. 

A sigla é a abreviação para Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional. 

A proposta busca estabelecer novas diretrizes e regulamentações para a provisão de conteúdo audiovisual por demanda, abrangendo desde a definição de conteúdo até questões de produção e distribuição.

A matéria entrou na pauta da última sessão, mas acabou sendo retirada pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), após um pedido do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE).

Figueiredo pediu mais tempo para que ele pudesse conversar com os deputados e construir um texto que tivesse menos resistência. 

Entre os pontos em discussão, estão princípios como a liberdade de expressão, a promoção da diversidade cultural e linguística, o estímulo à produção independente e regional e a defesa da concorrência. 

Um dos pontos mais debatidos é a proposta de implementação de cotas de conteúdo brasileiro nos catálogos das provedoras, com o objetivo de estimular a produção local e regional. 

Outra parte polêmica diz respeito à “produtoras vocacionadas”. As plataformas de vídeo serão obrigadas a garantir que, dos conteúdos brasileiros exigidos, pelo menos 51% venham de tais empresas, que receberão 10% das receitas da Condecine. 

Essas produtoras se caracterizam como empresas nacionais com ao menos 51% do capital total e votante sob a titularidade de pessoas pertencentes aos “grupos incentivados” (mulheres, negros, indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, pessoas com deficiência, e grupos em situação de vulnerabilidade social).

Um tópico que também vem causando divergência é a taxação de serviços de streaming. 

Neste final de semana, o relator André Figueiredo encaminhou um parecer preliminar aos líderes. Nesse texto, o pedetista propôs a taxação dos streamings e do YouTube, porém poupou serviços similares de concessionárias de radiodifusão de sons e imagens, como o Globoplay, do Grupo Globo.

Com pontos questionáveis, a Meta e outras plataformas estão articulando contra o projeto, levantando debates sobre liberdade de expressão e competitividade no mercado.

Representantes da empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp estiveram reunidos com parlamentares na tentativa de tentar não votar o projeto ou rejeitá-lo. 

Se aprovado, o PL do Condecine representará um impacto significativo na indústria audiovisual brasileira, o que pode culminar até mesmo em saídas de produtoras de conteúdo do país.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais