O julgamento do rapper e produtor Sean "Diddy" Combs, de 55 anos, começa nesta segunda-feira, 5 de maio, em Manhattan, Nova York.
Além do processo federal, Diddy enfrenta cerca de 30 ações civis de homens e mulheres por acusações como violência, abuso sexual, prostituição forçada e sequestro.
Acusações contra o rapper incluem tráfico humano e podem levar à prisão perpétua
Diddy é acusado de tráfico sexual, transporte de pessoas para fins de prostituição e conspiração de extorsão. Se condenado ele pode receber prisão perpétua.
As acusações contra Diddy são graves. Promotores federais alegam que ele usou sua empresa bilionária como uma "empresa criminosa" para forçar vítimas a participar de atos sexuais, utilizando ameaças, violência e drogas.
As denúncias descrevem festas chamadas Freak Offs, onde Diddy fornecia drogas e forçava mulheres a terem relações com profissionais do sexo, enquanto ele assistia e gravava.
As gravações seriam usadas para chantagear as vítimas. Ameaças com armas de fogo também foram relatadas.
Outras acusações incluem as de Joi Dickerson-Neal, que alega ter sido drogada e abusada em 1991, e Rodney "Lil Rod" Jones, produtor musical que acusa Diddy de agressão sexual.
Leis recentes de Nova York permitiram que algumas dessas acusações fossem feitas mesmo após o prazo de prescrição ter expirado.
Diddy foi preso em setembro de 2024, após ser indiciado por um júri federal e meses depois de suas mansões em Los Angeles e Miami serem alvo de buscas por agentes federais.
Ele está detido desde então no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, sem direito a fiança.
A primeira etapa é a seleção dos 12 jurados e 6 suplentes, que pode levar uma semana.
O julgamento de Sean "Diddy" Combs, está previsto para durar aproximadamente entre 8 e 10 semanas.
Advogados de Diddy negam as acusações
O juiz negou os pedidos de liberdade condicional devido ao risco de fuga e de manipulação de testemunhas, a promotoria o acusa de ter tentado contatar vítimas de dentro da prisão.
A defesa de Diddy, liderada pelo advogado Marc Agnifilo, nega todas as acusações de atos não consensuais.
Agnifilo argumenta que seu cliente tinha um estilo de vida swinger e que as relações eram consentidas, não se tratando de tráfico sexual.
"Sr. Combs jamais agrediu sexualmente nem traficou quem quer que seja - homem ou mulher, adulto ou menor”
A promotoria, por outro lado, considera as provas "acachapantes", citando a multiplicidade de testemunhos, vídeos e materiais apreendidos nas buscas.



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