O ataque Israelense após míssil Houthi em Tel Aviv
O Exército de Israel confirmou os alvos do bombardeio. Eles incluíam a pista e a sala de embarque do aeroporto. Três aviões civis também foram atingidos. Uma base aérea militar Houthi próxima foi outro alvo. A agência Reuters reportou a informação.
Os ataques ocorreram um dia após bombardeios israelenses em Hodeidah. Ambas as ações são uma retaliação. Um míssil Houthi atingiu a área do Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, em 4 de maio.
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Oito pessoas ficaram feridas nesse incidente. Israel havia alertado civis para evacuar a área do aeroporto de Sanaa. Publicou um mapa com a zona de risco. Fontes locais relataram danos significativos. A pista e aviões foram destruídos, segundo a Reuters.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu supervisionou os ataques. Ele prometeu retaliar contra os Houthis e o Irã: "Atacamos no passado, atacaremos no futuro".
Mar Vermelho sob ameaça: Impacto bilionário no comércio
Os ataques Houthis contra alvos ligados a Israel começaram em 2023. O grupo diz agir em apoio aos palestinos em Gaza.
Essas ações já custaram caro à região. Os danos econômicos podem chegar a R$ 5,6 bilhões (US$ 1 bilhão),Israel intensificou suas respostas. Realizou mais de 50 ataques no Iêmen desde 2024. A tensão entre Israel e o Irã, que apoia os Houthis, cresce.
Isso ameaça a estabilidade da navegação no Mar Vermelho. O comércio global na área já perdeu cerca de R$ 112 bilhões (US$ 20 bilhões) em 2024 devido à crise.
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Vulnerabilidades expostas: Falha na defesa Israelense
A escalada expõe também desafios militares. A defesa aérea de Israel falhou em interceptar o míssil Houthi de 4 de maio. A própria IAF admitiu um "mau funcionamento técnico".
O incidente revelou vulnerabilidades. Do outro lado, os Houthis prometem intensificar seus ataques. Seu líder militar, Yahya Saree, fez a ameaça. Isso ocorre apesar dos mais de mil bombardeios dos EUA contra o grupo desde março de 2025.