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Guerra do Vietnã: câmeras, microfones e aparelhos de tevê foram usados como armas

Jornalistas de um lado e de outro promoviam visões de mundo junto com as notícias.

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Publicado em
13/1/2023 3:59

Antes e durante a Guerra do Vietnã, o país estava polarizado, assim como boa parte do mundo.

Ao norte, o Vietnã era governado por Ho Chi Minh, um líder comunista aliado à União Soviética. Já o Vietnã do Sul era governado por Ngo Dinh Diem, presidente apoiado pelos Estados Unidos da América.

O combate não era apenas entre Sul e o Norte, mas sim um confronto indireto entre Estados Unidos e União Soviética na chamada Guerra Fria. As duas potências mundiais passaram a fazer parte de um conflito local, que havia começado aproximadamente no ano 1946, com a Guerra da Indochina.

A participação das duas potências globais gerou milhões de mortos e atraiu a mídia ocidental. As empresas de televisão deram holofotes aos massacres e criaram diversas narrativas para o que estava acontecendo no Vietnã. 

As redes de televisão mostravam os tiroteios, os órfãos, os feridos e cidades destruídas para os lares americanos. Jornalistas de um lado e de outro promoviam notícias, propagandas e suas visões de mundo para disputar cada palmo da opinião pública.

Consequências históricas

A cobertura televisiva da Guerra do Vietnã consolidou a mídia como o 4º poder dos Estados ocidentais, conforme elaborado pelo intelectual Edmund Burke. Segundo conta Thomas Carlyle e uma lenda da Câmara dos Comuns da Inglaterra, Edmund comentou um dia, apontando para a galeria da imprensa:

 "Ali está sentado o quarto estamento, mais importante que todos os outros". 

A imensa quantidade de registros sobre os 20 anos da Guerra do Vietnã pode dar a impressão de que todos os ângulos da história foram cobertos.

Mas essa certeza acaba já nos primeiros minutos da série documental multipremiada “A Guerra do Vietnã: A Batalha que a Mídia Venceu”, que chega à Brasil Paralelo amanhã.

Documentário sobre a Guerra do Vietnã

A disputa de narrativas sobre a Guerra do Vietnã foi tão importante quanto as trocas de tiros que ocorriam nos embates. Não é possível entender a guerra sem analisar esses dois pontos.

Essa análise através de gravações e imagens da época está feita no documentário A Guerra do Vietnã: um filme de Ken Burns e Lynn Novick.

Um dos enfoques da série é a busca pela riqueza de detalhes e por trazer os fatos sem tentar favorecer qualquer um dos lados.

A série avaliada em 9,1 no IMDb é dividida em 10 episódios e conta com entrevistados americanos e vietnamitas que viveram a guerra na pele. Os documentários apresentam ao mundo o episódio que dividiu o século XX do século XXI na formação da opinião pública e da política contemporânea.

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