Como o programa funcionaria?
Doze imigrantes selecionados chegariam de barco à histórica Ellis Island, em Nova York, e embarcariam em uma jornada de trem para aprender sobre a história e a cultura dos Estados Unidos.
Ao longo da viagem, os competidores enfrentariam desafios "tipicamente americanos", como garimpar ouro na Califórnia, participar de competições de rolar toras em Wisconsin ou montar o chassi de um Ford Modelo T em Detroit.
Cada episódio contará com um "desafio de herança”, ligado às origens dos participantes, um "desafio de eliminação", uma "reunião" para debates e um "voto final" que definiria quem continua na disputa.
O clímax da temporada seria uma grande final com o único vencedor, que viraria cidadão americano em uma cerimônia nos degraus do Capitólio, em Washington D.C.
Nomes como os atores Sofia Vergara, Ryan Reynolds ou Mila Kunis, todos cidadãos americanos naturalizados, foram sugeridos como potenciais apresentadores.
Quem perder não será deportado
Rob Worsoff, o idealizador, defende que o programa não teria um caráter punitivo. "Isto não é 'Jogos Vorazes' para imigrantes", afirmou ao Wall Street Journal:
"Não é 'ei, se você perder, vamos te despachar num barco para fora do país'".
O produtor, que também é um imigrante canadense, declarou não ter afiliação política e que sua intenção é:
"celebrar o processo de imigração, celebrar o que significa ser americano e ter uma conversa nacional sobre o que significa ser americano, através dos olhos das pessoas que mais o desejam".
A porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin, afirmou que a agência está disposta a analisar "propostas fora da caixa".
Ela também mencionou que o DHS recebe centenas de propostas de programas de TV anualmente e que todas passam por um rigoroso processo de avaliação.
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