O governo brasileiro informou que não custeará o retorno do corpo da jovem publicitária Juliana Marins. A jovem de 26 anos foi encontrada morta após cair em um vulcão na Indonésia.
De acordo com o portal R7, o Itamaraty informou que a decisão de trazer o corpo para o Brasil é da família e não pode ser financiada com recursos públicos.
Juliana desapareceu no último sábado (21) enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok.
Em nota, o Ministério de Relações Exteriores informou que mobilizou as autoridades locais para o resgate.
Após quatro dias de buscas, o corpo foi localizado por equipes de resgate da Indonésia a cerca de 600 metros de profundidade, em uma região de difícil acesso.
A família publicou no Instagram que Juliana foi “vítima de uma grande negligência por parte da equipe de resgate”. Eles também afirmaram que irão buscar justiça.
Para o resgate, Helicópteros e equipamentos especiais, como uma furadeira industrial, foram usados na tentativa de chegar ao local do acidente.
O corpo de Juliana foi localizado por uma equipe que desceu pela área de Cemara Nunggal, a uma altitude entre 2.600 e 3.000 metros.
Natural do Rio de Janeiro, a publicitária estava em viagem pelo Sudeste Asiático desde fevereiro e compartilhava registros nas redes sociais.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o papel das embaixadas e consulados é fornecer orientações, intermediar contatos com autoridades locais e providenciar documentação, como o atestado de óbito.
A posição do ministério está de acordo com a lei 9.199/2017:
" A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário".
O Itamaraty afirmou ainda que segue prestando apoio à família, mas não divulgará mais detalhes sobre o caso.
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