O ministro Luiz Fux defendeu a anulação do processo penal contra Bolsonaro e sete aliados acusados de participarem de uma tentativa de golpe de Estado.
Para ele, o STF não tem competência para analisar o caso, já que os acusados não possuem foro privilegiado.
"Concluo, sim, pela incompetência absoluta do Supremo Tribunal Federal para o julgamento desse processo, na medida em que os denunciados já haviam perdido os seus cargos."
Segundo a legislação brasileira, o julgamento de autoridades públicas é encaminhado diretamente para o STF.
Como nenhum dos réus ocupa cargo público atualmente, Fux defende que eles deveriam passar por todas as etapas de um processo comum.
O juíz seguiu comentando que o processo deveria ser julgado pelo plenário da Câmara, uma vez que os acusados estãos sendo julgados diretamente na Corte:
"Os réus não têm prerrogativa de foro, porque não exercem função prevista na Constituição, se ainda estão sendo processados em cargos por prerrogativa, a competência é do plenário do STF. Impõe-se o deslocamento do feito para o órgão maior da Corte".
Ele reforçou que o STF mudou o entendimento sobre quem deveria julgar casos do tipo após os acontecimentos que estão sendo julgados, o que prejudicaria o processo:
“O STF mudou a competência depois da data dos crimes aqui muito bem apontados pela PGR”.




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