O que motivou a convicção de Flávio
Até então, Flávio havia sinalizado cautela: no domingo (7), admitiu a possibilidade de desistir da corrida se certas condições fossem atendidas: se o pai estivesse “livre e nas urnas”.
Mas, segundo ele, o atual ambiente político e o apoio popular captado em pesquisas justificam a manutenção da pré-candidatura. “Vejo o ânimo renovado da militância”, declarou ao sair da PF.
Para Flávio, seu sobrenome e a herança de seu pai continuam sendo um fator de força dentro da base bolsonarista, assim como um diferencial frente a outros nomes em potencial, como o do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Reações dentro do campo político e o desafio de formar alianças
A reafirmação da candidatura de Flávio ocorre em meio a intensa movimentação no campo conservador, com vozes divergentes sobre quem deve representar a direita em 2026. Para alguns do centrão e da chamada “direita moderada”, o nome de Tarcísio ainda seria mais competitivo.
Porém, o líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN), já tratou a candidatura de Flávio como “para valer”, ressaltando que os partidos aliados (PP, União Brasil, entre outros) terão tempo para analisar a proposta antes de se posicionarem.
O principal desafio agora é “construir palanque”: consolidar acordos partidários, garantir apoios regionais e montar uma estratégia nacional que possa competir com as demais candidaturas em curso.
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