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Atualidades
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Federação de boxe exige teste e Imane Khelif reage na Justiça

Nova regra impede campeã olímpica de disputar o mundial.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/9/2025 17:24
Foto: AP Photo/John Locher

A boxeadora argelina, campeã olímpica em Paris 2024, entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

O pedido contesta a decisão da World Boxing, entidade responsável pelo boxe nas próximas Olimpíadas. A federação exige que Imane Khelif faça um teste genético para comprovar o sexo.

A medida a impede de participar do Mundial da categoria, marcado para este mês.

A primeira tentativa de suspender a regra foi rejeitada pela CAS, mas o processo segue em julgamento.

A nova política da World Boxing, anunciada em maio, determinou a realização obrigatória de testes de sexo para todos os atletas e mencionou Khelif diretamente.

  • Ideologia de gênero é um dos temas da trilogia gratuita As Grande Minorias. As minorias tomaram conta das pautas dos noticiários e das redes sociais, muito se fala sobre seus movimentos, mas pouco se diz sobre seus reais interesses. Assista agora ao episódio Geração sem Gênero.

Em 2023, a antiga Associação Internacional de Boxe (IBA), então controlada pela Rússia, desclassificou Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting do Mundial, alegando falhas em testes de DNA não especificados.

Dirigentes da IBA chegaram a declarar que ambas “tinham cromossomos XY” e, em entrevista polêmica, afirmaram que “são homens”.

Na ocasião, o antigo presidente da Comissão Médica da IBA, Ioannis Filippatos, deu uma coletiva de imprensa. Durante a declaração, afirmou que se tratava, na realidade, de dois homens.

"O resultado médico, o resultado do sangue, parece - e o laboratório diz - que estes boxeadores são homens". 

Filippatos afirmou ainda que segundo esta era o resultado do exame de laboratório.

"O problema é que temos dois exames de sangue com cariótipo masculino. Essa é a resposta do laboratório"

O Comitê Olímpico Internacional (COI) reagiu. Ao assumir a organização do boxe olímpico após o banimento da IBA, liberou Khelif e Lin para competir em Paris.

O presidente do COI, Thomas Bach, classificou as declarações contra as atletas como “discursos de ódio totalmente inaceitáveis”.

O porta-voz da entidade, Mark Adams, reforçou: Khelif “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”, acrescentando que “este não é um caso transgênero”.

O Comitê Olímpico da Argélia também negou qualquer irregularidade, afirmando que Khelif é uma mulher cisgênero e lembrando que o país não permite competidores trans em olimpíadas.

Parte da imprensa, no entanto, aponta que se trata de uma atleta intersexo.

Em meio à controvérsia, Khelif reafirmou sua posição: “Sou mulher e vou continuar sendo mulher”.

A boxeadora planeja defender sua medalha de ouro no peso meio-médio nos Jogos de Los Angeles 2028. Enquanto isso, a presidente do COI, Kirsty Coventry, criou uma força-tarefa para reavaliar as regras de elegibilidade de gênero no esporte.

Entenda mais sobre ideologia de gênero

A autora Nine Borges participou do podcast Conversa Paralela com Lara Brenner e Arthur Morisson para discutir a ideologia de gênero. Assista gratuitamente no canal da Brasil Paralelo e entenda mais sobre o tema.

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