Uma nova polêmica se formou devido à luta entre a atleta italiana Angela Carini e a argelina Imane Khelif, supostamente intersexo.
A Federação Italiana de Boxe (FPI) declarou que recusará qualquer prêmio concedido pela Associação Internacional de Boxe. A entidade havia anunciado que premiaria a pugilista italiana Angela Carini com US$50 mil (aproximadamente R$250 mil). Ao abandonar a luta olímpica após 46 segundos, Carini alegou intensa dor ao ser atingida por um golpe de Khelif, atleta inicialmente associada ao suposto transgenerismo.
A IBA também ofereceu US$25 mil à técnica de Carini, e outros US$ 25 mil à Federação, antes da recusa do valor, anunciada no sábado, dia 03 de agosto.
Em comunicado, a FPI enfatizou que não existe "a hipótese de aceitar qualquer prêmio em dinheiro". A Instituição não afirmou se Angela Carini e seu treinador irão aceitar o prêmio ou não.
A Federação não é filiada à Associação. As duas entidades não têm relação alguma. A Federação Italiana de Boxe se uniu a um grupo de outras 30 federações nacionais para formar a World Boxing, uma nova entidade que tem o objetivo de ocupar o lugar da IBA nos próximos Jogos Olímpicos.
Há indícios de existir diferença de entendimento sobre a questão do transgenerismo entre a posição da Associação Internacional de Boxe e da Federação Italiana de Boxe.
No mundial de 2003, o presidente do IBA afirmou que a argelina Imane Khelif e a taiwanesa Lin Yu-Ting “tinham cromossomos XY”. As duas atletas foram reprovadas nos testes de DNA.
Em uma polêmica entrevista concedida no dia 05 de agosto, o IBA chegou a afirmar que as atletas chinesa e argelina envolvidas nessas polêmicas “são homens”.
O Comitê Olímpico Internacional liberou as pugilistas para competirem.
O presidente do COI, Thomas Bach, chegou a afirmar que as atletas eram vítimas de “discursos de ódio totalmente inaceitáveis”.
No caso específico de Imane Khelif, o porta-voz do COI Mark Adams, chegou a afirmar que ela “nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher e lutou boxe como mulher”. Ele destacou que este “não é um caso transgênero”.
O Comitê Olímpico da Argélia negou, confirmando que se trata de uma mulher cis. Afirmaram ainda que o país não permite competidores transgênero em olimpíadas.
Alguns veículos de imprensa afirmam se tratar de uma atleta intersexo.
Na ocasião, a própria Imane Khelif afirmou:
“Sou mulher e vou continuar sendo mulher”.
Nas últimas semanas de jogos olímpicos, ainda há a possibilidade de mais polêmicas relacionadas ao transgenerismo de atletas nos jogos olímpicos.
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