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Política
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EUA punem responsáveis pelo Mais Médicos por “exploração” e parceria com ditadura cubana

Dois ex-membros do ministério da Saúde perderam os vistos por ajudarem a criar o programa.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/8/2025 16:26
Agência Brasil

O Departamento de Estado dos EUA revogou vistos de autoridades ligadas ao programa Mais Médicos, acusado de ser um esquema de “exploração de mão de obra” do regime cubano. 

A decisão foi divulgada através de um documento do oficial emitido pelo Departamento, no qual o governo americano afirma que:

Esses funcionários foram responsáveis pela cumplicidade com o esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano ou se envolveram nisso, o que explora profissionais médicos cubanos por meio de trabalho forçado. Esse esquema enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais.”

A nota segue afirmando que o governo brasileiro violou suas próprias leis e as sanções contra Cuba com o programa:

Essas autoridades usaram a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) como intermediária com a ditadura cubana a fim de implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, driblando as sanções americanas a Cuba e, deliberadamente, pagando ao regime cubano o que era devido aos profissionais de saúde cubanos.”

O secretário de Estado, Marco Rubio, reforçou a acusação em uma postagem no X:

"O programa Mais Médicos foi uma fraude diplomática inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras." 

Cuba é uma das últimas ditaduras comunistas do mundo e vive sob embargo comercial dos EUA desde 1962.

A Brasil Paralelo investigou como o país foi dominado por Fidel Castro no quarto episódio do épico História do Comunismo. Assista ao primeiro episódio abaixo:

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Quem foram os sancionados?

Até o momento, dois brasileiros e suas famílias perderam os vistos para entrar nos EUA:

  • Mozart Júlio Tabosa Sales: chefe de gabinete do ministério da Saúde de 2011 até 2012 e secretário Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde entre 2012 e 2014. É considerado um dos principais idealizadores do Mais Médicos.
  • Alberto Kleiman: foi diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde entre 2012 e 2015. Também foi diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por sete anos.
Alberto Kleiman e Mozart Júlio Tabosa Sales. Imagem: Uol.

Segundo o Departamento de Estado, eles foram os responsáveis pelo planejamento e implementação do programa

Mozart Sales defendeu a importância do programa e disse que trata-se de uma questão fundamental para a saúde pública:

O programa Mais Médicos pelo Brasil é uma iniciativa primordial do governo federal para garantir o necessário atendimento de saúde a milhões de brasileiros e brasileiras em todas as regiões do país.”

Ele também destacou que o Brasil não foi o único país a utilizar médicos cubanos através de programas de cooperação:

Médicos cubanos já prestavam esse atendimento a 58 países de diferentes orientações político-ideológicas, por meio de mecanismos de cooperação internacional.”

Por fim, o médico criticou as sanções e disse que elas não o fazem deixar de apoiar a política:

Essas sanções injustas não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo-universal, integral e gratuito.”

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que foi chefe de Mozart Sales, também comentou sobre o caso

Em uma postagem no X, ele disse que os ataques contra o programa são “injustificáveis” e disse que o programa continuará:

"O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira." 

Entenda as acusações contra o Mais Médicos 

O programa foi lançado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, com a intenção de levar assistência a áreas carentes através do envio de profissionais

A polêmica em torno do programa sempre foi a parceria com o governo cubano, que via nas missões médicas uma fonte de renda para sustentar a ditadura.

Os médicos cubanos recebiam apenas entre 15% e 25% do valor total, enquanto o restante era transferido diretamente para os cofres do regime.  

O Departamento de Estado dos EUA também alega que "dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram terem sido explorados pelo regime cubano". 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que vive nos EUA, elogiou a decisão e classificou o programa como "um esquema de trabalho forçado":

"O Mais Médico era um programa de importação de mão de obra escrava, desenhado, de forma fria e desumana, para financiar o regime cubano. Os responsáveis por sua criação e implementação são violadores dos mais básicos direitos humanos. São psicopatas e devem ser tratados como tais. Que mais sanções sejam implementadas. O mundo não pode mais ser indiferente aos crimes praticados pela extrema-esquerda brasileira." 

As sanções contra os brasileiros do Mais Médicos se somam a outras medidas recentes de Trump contra o Brasil, que incluem um tarifaço de 50% e sanções contra ministros do STF

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