Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, afirmou que Israel havia comunicado aos Estados Unidos que conduziria apenas "operações focadas em destruir a infraestrutura do Hezbollah próxima à fronteira" entre os dois países.
Miller acrescentou que "em última análise, Israel busca uma resolução diplomática para este conflito, permitindo que os cidadãos de ambos os lados da fronteira retornem às suas casas". Ele também reiterou o apoio ao direito de defesa do Estado judeu.
O ataque terrestre ao Líbano
Israel parece não ter planos de reduzir a incidência dos ataques contra os terroristas apoiados pelo Irã, a julgar pelo discurso de Netanyahu nesta segunda-feira, dia 30 de setembro. Ele conclamou o povo iraniano à liberdade e afirmou que Israel irá derrotar o terror.
Uma invasão em larga escala já está ocorrendo, apesar das preocupações da Casa Branca.
Na segunda-feira, depois que as incursões terrestres no Líbano se tornaram públicas, oficiais dos EUA disseram que a possibilidade de "expansão da missão" permanecia. Até a manhã de segunda-feira, oficiais americanos acreditavam que Israel não conduziria uma invasão em grande escala.
Oficiais norte-americanos têm tentado evitar um conflito regional mais amplo desde que a guerra em Gaza começou. Desde os ataques liderados pelo Hamas na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, milhares de pessoas morreram.
Os Estados Unidos desejavam que os militares israelenses evitassem grandes operações de combate e teriam afirmado que as incursões em Rafah precisavam ser mais precisas.