O Congresso Nacional derrubou o aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) proposto pelo governo federal. A medida reverte a alta anunciada no fim de maio e devolve as alíquotas ao que estavam antes.
A proposta de reajuste foi uma tentativa do governo Lula de reforçar o caixa público e cumprir as metas do novo arcabouço fiscal, a regra criada pelo próprio governo para sinalizar responsabilidade com os gastos.
Com a mudança, a alíquota sobre operações de câmbio, por exemplo, subiria de 0,38% para 3,5% em transferências internacionais. Isso significa um aumento de mais de 800% em alguns casos.
Também ficaria mais caro pegar empréstimos, especialmente para pequenas empresas, que dependem de crédito para funcionar e crescer.
A decisão de aumentar o IOF foi alvo de críticas do deputado Lée Siqueira, que afirmou que o governo, em vez de reduzir os gastos com a máquina pública, optou por aumentar os impostos.
“Ao invés de reduzir essa estrutura burocrática, optaram por congelar investimentos das universidades, dos hospitais e da segurança pública. No fim, esse é o ajuste de contas do governo. Aumentar a sua conta, cortar do que melhora a sua vida para manter o que protege a deles”.
O que é especificamente o IOF?
O IOF é um imposto federal que incide sobre várias operações financeiras: empréstimos, seguros, investimentos e transferências internacionais.
Além de arrecadar, ele é usado como ferramenta de política monetária para controlar a entrada e saída de dólares no país, por exemplo.
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