Os grandes protestos que tomaram conta da Venezuela em resposta às denúncias de fraude eleitoral aumentaram a tensão política no país.
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O comandante das Forças Armadas Bolivarianas, Vladimir Padrino, chamou María Corina Machado de "ultradireitista" e Edmundo González de ex-candidato presidencial.
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Os grandes protestos que tomaram conta da Venezuela em resposta às denúncias de fraude eleitoral aumentaram a tensão política no país.
Nesse cenário, há especulações sobre a possibilidade de que a pressão popular possa derrubar de uma vez por todas o regime chavista, que comanda o país há 25 anos.
Um dos principais pilares de apoio de Nicolás Maduro, o exército, havia declarado sua lealdade ao governo ainda em 28 de julho.
A oposição, no entanto, publicou na conta de Edmundo González, na plataforma X ,uma carta aberta às forças de segurança. O documento apela para que as baixas patentes se juntem ao povo contra o chavismo:
"Fazemos um chamado à consciência dos militares e policiais para que se coloquem ao lado do povo e de suas famílias. Com essas grandes violações de direitos humanos, o alto comando se alinha com Maduro e seus vis interesses."
Na terça-feira, dia 6 de agosto, o comandante das Forças Armadas Bolivarianas, Vladimir Padrino, fez uma declaração em que rebateu a carta, afirmando que os órgãos de segurança são leais ao governo.
O militar rechaçou o conteúdo da carta aberta:
"As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e os corpos oficiais ligados ao Ministério do Poder Popular para as Relações Interiores, Justiça e Paz rechaçam contundentemente as abordagens desesperadas e sediciosas contidas em um escrito publicado nas redes sociais."
Padrino seguiu acusando os opositores de apoio a medidas radicais, antidemocráticas e inconstitucionais, como:
A fala do comandante reforça a aliança entre a alta cúpula das forças armadas e o regime chavista.
Tudo indica que os apelos da oposição para as baixas patentes não surtirão efeito, uma vez que a ditadura chavista está entrando em uma fase ainda mais repressiva.
Desde o início dos protestos, mais de 2 mil pessoas já foram presas por questões políticas, e mais de 24 foram assassinadas.