Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos, semanas após sua última turnê com a banda Black Sabbath, encerrando uma das trajetórias mais marcantes da história do rock.
Conhecido como o “príncipe das Trevas”, marcou o mundo com sua estética e performances peculiares.
Por trás dos crucifixos e das letras sombrias, existia outra história: a de um homem apaixonado por boas histórias.
Poucos sabem que Ozzy era fã de comédias britânicas, detestava filmes de terror e se emocionava com dramas históricos.
Seu gosto pelo cinema expunha algo que os palcos escondiam: um coração tocado por temas como fé, absurdo e sofrimento humano.
Ao ser questionado sobre seus filmes favoritos, Ozzy respondeu: A Vida de Brian, do grupo Monty Python.
A sátira religiosa lançada em 1979 é considerada um dos maiores clássicos da comédia irreverente.
Para Ozzy, não havia contradição em amar uma sátira que brincava com temas religiosos.
Ele mesmo fora criado em um lar cristão, frequentou a igreja anglicana e fazia questão de orar antes de cada show. Sempre rejeitou o rótulo de “satanista”e dizia que o visual sombrio era apenas uma encenação artística.
Entre os filmes que mais o emocionaram estava A Lista de Schindler, de Steven Spielberg. Em um episódio recente de seu podcast, The Osbournes, ele comentou:
“É um filme que todas as pessoas deveriam ver. É tão incrível... feito de uma forma que tem um grande impacto em você.”
Ozzy assistia ao filme com reverência, reconhecendo sua importância como registro da dor e da dignidade humana em meio à barbárie.
Apesar da fama sinistra, Ozzy não gostava de filmes de terror. Quando viu O Exorcista pela primeira vez, nos anos 1970, saiu do cinema apavorado.
“Eu e todos os membros do Black Sabbath ficamos em choque”, contou. “Achamos que estávamos preparados, mas não estávamos.”
Era uma contradição curiosa: o homem que popularizou o heavy metal não gostava de ver o mal retratado com tanto realismo na tela.
Ozzy não era apenas espectador. Ele também dublou e atuou, interpretando os seguintes personagens no cinema:
Também foi satirizado em South Park e estrelou seu próprio reality show, The Osbournes, nos anos 2000, sempre mostrando que sabia rir de si mesmo.
Seu último show, ao lado do Black Sabbath, foi um marco. A apresentação arrecadou mais de mais de R$1 bilhão, destinados a instituições de caridade, incluindo hospitais infantis e fundações de pesquisa sobre Parkinson, doença que ele enfrentava nos últimos anos.
Foi uma despedida à altura de quem, apesar da imagem rebelde, deixou um legado também marcado por arte e dedicação à caridade.
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