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Atualidades
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Declarações de Lula sobre Maduro desagradam líderes sul-americanos de diferentes filiações políticas

Presidentes de países sul-americanos criticaram o presidente Lula por afirmar que ditadura na Venezuela não passa de "narrativa".

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
2/6/2023 14:20
Fonte: Reprodução.

Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o presidente Nicolás Maduro durante a Cúpula da América do Sul. Ao receber Maduro em Brasília na segunda, o petista afirmou que a Venezuela é vítima de "narrativa de anti-democracia e autoritarismo".

As declarações de segunda geraram reações de outros líderes sul-americanos, como Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Gabriel Boric (Chile). A fala de terça de Lula foi vista como uma resposta aos líderes sul-americanos.

As reações às declarações de Lula

Na terça-feira, durante a Cúpula, o presidente do Uruguai Luis Lacalle Pou criticou as falas de Lula. Sem citar o petista, ele afirmou que ficou surpreso ao ouvir que a "ditadura"na Venezuela é apenas narrativa.

“Todos já sabem o que pensamos a respeito da Venezuela e do governo da Venezuela”, começou Lacalle. O líder uruguaio ainda disse que chamar a questão de “narrativa” é “tapar o sol com o dedo”

“Agora, se há tantos grupos no mundo que estão tratando de mediar para que a democracia seja plena na Venezuela, para que se respeitem os direitos humanos, para que não haja presos políticos, o pior que se pode fazer é tapar o sol com um dedo”, continuou.

Lacalle é tido como um presidente de um espectro político mais à direita. Líderes de esquerda também criticaram a declaração de Lula.

Gabriel Boric criticou as falas de Lula

O presidente de esquerda do Chile, Gabriel Boric, também criticou:

“Não é uma construção narrativa, é uma realidade”, disse ele a jornalistas, após a primeira etapa da cúpula.
“É [uma realidade] séria. Tive a oportunidade de vê-la nos olhos e na dor de centenas de milhares de venezuelanos que vêm à nossa pátria e que exigem, também, uma posição firme e clara para que os direitos humanos sejam respeitados sempre e em todos lugares, independentemente da cor política do governante de turno”.

Lula manteve sua posição

Na terça-feira, durante a entrevista coletiva, Lula citou a reação de Pou e Boric:

“O fato de ter dois presidentes que não concordaram, não sei em que jornal eles leram. Eu disse que aqui não foi convocada reunião de amigos do Lula, foi convocada uma reunião de presidentes para construir um órgão dos países”, declarou.

Segundo apuração do jornal Estado de Minas, o presidente brasileiro foi além e defendeu o antecessor de Maduro, Hugo Chávez:

“Desde que o Chávez assumiu, foi construída uma narrativa de que o cara é um demônio. Foi assim que aconteceu com o Chávez e foi assim que aconteceu comigo. Venderam uma mentira e depois ninguém conseguiu provar. O que eu disse para o Maduro é que existe uma narrativa no mundo de que a Venezuela não tem democracia, que ele cometeu erros. É obrigação dele construir uma narrativa com fatos verdadeiros”, declarou.

Lula prosseguiu afirmando que disse a Maduro que ele deve preparar um documento com a assinatura de partidos de oposição, de lideranças parlamentares e de governadores venezuelanos atestando a democracia no país para apresentar ao mundo.

“A mesma exigência que o mundo faz para a Venezuela, não faz para a Arábia Saudita. É muito estranho. Eu quero que a Venezuela seja respeitada. Quero isso para o Brasil e o mundo inteiro”, disse também.
“Todo mundo sabe que eu falo o que eu penso. Em política, toda vez que você quer destruir um adversário, a primeira coisa que você faz é construir uma narrativa dele. Maduro é um presidente que faz parte do continente nosso, desse pedaço de continente americano. Ele foi convidado [para a cúpula] e houve muito respeito com a participação do Maduro, inclusive com os companheiros que fizeram as críticas, que fizeram as críticas no limite da democracia”, declarou o petista.

A Venezuela está em crise sob uma ditadura?

Infiltrados: Venezuela, o novo Original BP levou a equipe da Brasil Paralelo até o país para ver com os próprios olhos, ouvir daqueles que enfrentam sua realidade cotidiana e entender os problemas reais que assolam a Venezuela.

Com apenas câmeras de celulares, para evitar riscos de serem pegos e terem o material apreendido, a equipe registrou histórias tocantes.

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