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O tribunal de revisão de foro penal decidiu manter a sentença de 6 anos de prisão e inabilitação de assumir cargos públicos pelo resto da vida de Cristina Kirchner.
Kirchner ainda vai recorrer à Suprema Corte do país em uma última tentativa de mudar a decisão.
Ela só poderá ser presa depois que todos os recursos do processo se esgotarem, ou seja, após a decisão da Suprema Corte.
Apesar disso, por ter 71 anos, ela poderá pedir para cumprir a pena em prisão domiciliar, como garante a lei no país.
A ex-presidente foi alvo de uma investigação sobre um esquema de desvio do dinheiro público e favorecimento do empresário Lázaro Báez, na província de Santa Cruz.
Trocas de mensagens analisadas pela Justiça comprovaram a ligação entre a ex-presidente e o empresário, que foi condenado a 12 anos de prisão.
Além disso, decretos assinados por ela em 2009 foram entendidos como ferramentas para facilitar a corrupção.
Para a promotoria, a ex-presidente deveria ser condenada a 12 anos de prisão por associação ilícita e administração fraudulenta em prejuízo do Estado.
A Justiça a absolveu da acusação de associação ilícita, mas a condenou pelos outros crimes em 2022.
A condenação foi histórica, já que a tornou a primeira vice-presidente a ser condenada por corrupção enquanto ainda exercia o cargo.
Para a defesa de Kirchner, o Judiciário argentino estaria participando de uma ação política contra a ex-presidente. Ela chegou a afirmar que foi condenada por ser mulher:
“Quando você é mulher, tudo se torna 20 vezes mais difícil e, se eles me punem por alguma coisa, não é apenas por causa de tudo o que fiz, mas também porque sou mulher. Eles não suportam discutir com uma mulher e que não possam ter a razão”, declarou.
“Não importa, meninas, considerando o que milhares e milhares de mulheres tiveram de suportar em condições horríveis, não vejo isso como um sacrifício, mas quase como uma obrigação para alguém que tem um projeto para um país e um modelo de sociedade”, acrescentou.”
Em reação à condenação, o presidente Javier Milei fez uma publicação no X onde escreveu “tudo chega”.
A Brasil Paralelo investigou a fundo a história da Argentina para entender como um dos paíse mais ricos das américas entrou em um ciclo permanente de crises.
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