A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carol di Toni, criticou o sistema de cotas de gênero nas eleições, afirmando que essas políticas “dividem a sociedade do que realmente fazem a justiça social”.
“Eu acho que isso não contribui. [...] Eu voto numa pessoa Independente de ser homem ou mulher Eu voto pelas ideias que ela defende não porque é homem ou mulher", declarou em entrevista ao programa Contraponto.
Para ela, o fato de as mulheres já terem direito ao voto e independência para trabalhar sana a questão.
“Essas cotas vêm querer justamente reparar situações históricas que não tem nada a ver com o que acontece hoje”, defende.
A presidente da CCJ se auto denomina conservadora nos valores e liberal na economia. Um de seus maiores influenciadores foi o filósofo Olavo de Carvalho, com quem teve aulas nos Estados Unidos.
“Eu só o conheci pessoalmente em 2019. Fui para a Virgínia e fiz um curso de uma semana com ele. Eu fico imaginando o que o Olavo falaria do atual cenário político e social do Brasil”, disse ao apresentador Bruno Magalhães.
Acredita que o mentor “faz falta” pois “ele despertou as pessoas com relação à realidade, a busca da verdade, independente das suas do seus interesses pessoais, das suas paixões das das ideologias”.
“Imoralidade não choca mais”
Di Toni também falou sobre um “embotamento moral” das pessoas, que em suas palavras não se chocam mais com “a imoralidade".
“Está todo mundo anestesiado. Parece que o escândalo, a corrupção e a imoralidade, não choca mais”, declarou
A deputada acredita que o problema é mais profundo, pois existem “poderosos que não tem interesse no combate à corrupção”.
“E aí fizeram destruir a maior operação da história do Brasil. [...] Eu lamento que tenha acabado esse tipo de investigação”, afirmou em referência à operação Lava Jato.
Teceu também críticas ao PT, que segundo ela “se elegeu com a pauta anticorrupção”, mas quando assumiu o poder se tornou “o partido mais corrupto que o Brasil já teve”.



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