A organização internacional CitizenGO foi alvo de censura às vésperas da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).
O grupo colocou outdoors no aeroporto da ilha com críticas ao aborto e à agenda progressista. As propagandas foram removidas por pressão política.
A ação fazia parte de uma campanha da entidade em defesa da vida e da família. As peças exibiam frases como:
Os outdoors foram colocados em pontos estratégicos, como os portões de desembarque, as áreas de retirada de bagagem e os postos de controle migratório.
Segundo a organização, o objetivo era “garantir que a voz de milhões de pessoas que defendem a vida e os valores tradicionais fosse vista e ouvida”.
Segundo a CitizenGO, a remoção foi ordenada diretamente pelo secretário-geral da OEA, após reclamações de grupos militantes.
Além disso, um representante da OEA ameaçou suspender a participação da CitizenGO nos diálogos da sociedade civil e revogar sua credencial.
Para a ONG, a medida foi uma tentativa de censura à organização.
Apesar da repressão, a equipe afirma que vai continuar defendendo seus princípios com diálogo e ações pacíficas.
“Apesar desses obstáculos, nossa equipe mantém seu compromisso com a defesa pacífica e o diálogo respeitoso. Delegados de vários países reconheceram a visibilidade e a clareza da nossa campanha, e alguns inclusive estenderam convites para reuniões e conversas de acompanhamento”.
A posição foi confirmada por Rocío D’Angelo, diretora de campanhas da entidade na América Latina.
“Viemos com uma mensagem baseada no respeito à vida e aos valores familiares. O fato de isso ter provocado uma reação tão forte mostra como é importante continuar nos manifestando”.
O evento acontece em Antígua e Barbuda, no Caribe, entre os dias 25 e 27 de Junho.
A CitizenGO é uma organização internacional pró-vida e pró-família. Atua em mais de 50 países com campanhas, ações jurídicas e mobilizações públicas em defesa da dignidade humana e da soberania nacional.
Segundo a entidade, a presença no evento da OEA buscava representar vozes que se sentem excluídas por decisões impostas por elites políticas.
“Nossa voz incomoda, mas não pode ser ignorada”, diz o comunicado da organização.
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