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Atualidades
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Com 1.500 fuzis, Rocinha se torna o maior bunker do tráfico no Rio

Facção Comando Vermelho transforma maior favela do Brasil em reduto de criminosos armados com arsenal superior ao de batalhões da PM

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
14/7/2025 17:13
Rafael Campos/Governo RJ

A Rocinha, maior favela do Brasil, virou reduto oficial do Comando Vermelho (CV). Segundo a cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro, o morro abriga hoje cerca de 1.500 fuzis.

O número é até sete vezes maior que o arsenal de um batalhão da Polícia Militar.

O território era dominado há anos pela facção Amigos dos Amigos (ADA), mas perdeu a guerra. Após oito anos de conflitos internos, o CV assumiu o controle da comunidade e transformou o local em um refúgio para traficantes, estelionatários e assaltantes.

Imagens registradas por um drone da PM, no mês passado, mostram o poder bélico da quadrilha: cerca de 400 homens fugindo pela mata, quase todos com fuzis nas mãos.

  • A criminalidade no Rio de Janeiro alcançou níveis alarmantes. Para entender como a cidade chegou a esse ponto, investigamos sua história, os ciclos de violência e as decisões que moldaram a realidade atual. No documentário Rio de Janeiro - Paraíso em chamas você entende o que está por trás da violência na cidade maravilhosa. Clique aqui e garanta seu acesso por apenas 10 reais mensais.

Fuzil como símbolo de status

O armamento pesado se tornou símbolo de status no mundo do crime. O delegado Pedro Cassundé explica que a lógica do tráfico mudou: os “chefes” deixaram de ser apenas compradores para atuar como atacadistas de armas e drogas.

“Hoje, eles compram em larga escala e revendem para qualquer grupo criminoso disposto a pagar. Ganham status e ampliam a influência.”

É o caso de Eduardo Fernandes de Oliveira, o Eduardo 2D, segundo homem na hierarquia do CV no Complexo do Alemão.

Em conversas interceptadas pela Polícia Civil, ele negocia munições e fuzis como quem vende no mercado legal:

  • 500 caixas de munição 7,62 por R$ 75 mil
  • Fuzil AR-556 por R$ 51 mil
  • 48 caixas de projéteis por R$ 31.200

Outro traficante da mesma facção, Fhillip Gregório da Silva, o Professor, foi morto recentemente. Ele era responsável por uma rede internacional de armas que incluía Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia.

O nome cotado para assumir seu lugar na logística é Manoel Cinquine Pereira, o Paulista.

O fuzil como símbolo de terror

A chegada do fuzil às mãos das facções no Rio de Janeiro marcou um ponto de virada na escalada da violência no Estado.

Com maior alcance e poder de fogo, os criminosos passaram a agir com mais segurança e letalidade. O impacto foi imediato: os crimes se tornaram mais violentos e a sensação de insegurança se espalhou pela população.

Para entender como o Rio chegou a esse cenário, investigamos os ciclos de violência, as decisões políticas e a atuação do crime organizado nas últimas décadas.

O resultado dessa investigação é o documentário Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas.
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