Na última sexta-feira, um vídeo publicado pelo influenciador Felca denunciou casos de exposição sexual de crianças e adolescentes na internet.
A gravação repercutiu no Congresso e motivou alguns parlamentares a reforçar o pedido por regulamentação das redes sociais no Brasil.
A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) afirmou que a gravação é “fundamental e didática” para expor “o grande perigo e risco” enfrentado por menores em ambientes digitais.
Segundo ela, há pessoas que ganham dinheiro a partir da exploração da imagem de crianças e adolescentes, que “nem sequer têm consciência do que é feito com a imagem delas”.
“Por isso, é tão necessário avançar na regulamentação das redes sociais e pensar em iniciativas para proteger nossas crianças. Nosso mandato está debruçado sobre esse tema, como, por exemplo, propor que se coloque um freio na monetização a partir da imagem de crianças e adolescentes na internet”.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL_SP) disse que o caso mostra como as plataformas digitais fecham os olhos para crimes cometidos nelas.
Ele criticou empresas como Discord, Twitter, Instagram e Telegram, acusando-as de resistirem a adotar moderação eficaz e de lucrarem tanto com conteúdos criminosos quanto com dados pessoais dos usuários.
“Pegam nossos dados, fazem o que bem entendem e nós nem ficamos sabendo”.
Para os parlamentares, a regulamentação é necessária para obrigar as empresas a agir na moderação de conteúdos e na proteção de menores.
“Se regular, elas vão ter que moderar. Mas os bilionários por trás das plataformas não estão interessados”, afirmou Boulos.






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