A USP não é mais a melhor universidade da América Latina. A informação foi divulgada pelo ranking de classificação universitária QS World . O posto agora é ocupado pela Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina.
Antes avaliada na 85ª melhor posição entre as mais relevantes instituições de ensino superior do mundo, a instituição caiu 7 posições, sendo classificada como a 92ª instituição com melhor qualidade de ensino. A instituição argentina por sua vez passou para a 71ª colocação.
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A classificação se baseou na análise de cerca de 17 milhões de artigos publicados por alunos dessas entidades. A opinião de especialistas em educação também foi considerada na obtenção de resultados.
Segundo a organização, a queda na classificação das universidades brasileiras nos rankings pode estar relacionada à diminuição das citações de trabalhos de docentes em revistas acadêmicas de alta credibilidade no último ano. Outra possibilidade apontada é a incapacidade do país de atrair estudantes intercambistas.
No ano passado, a instituição brasileira havia recuperado a posição de melhor universidade latino-americana após 4 anos consecutivos em segundo lugar.
Além da USP e da UBA, outra universidade da América Latina também aparece nas 100 primeiras posições do ranking. A Universidade Católica do Chile está logo atrás da instituição brasileira, ocupando a 93ª posição.
As primeiras universidades foram fundadas nos séculos XII e XIII com objetivo de possibilitar o compartilhamento entre professores e alunos. As instituições também buscavam contribuir para o avanço social por meio da realização de pesquisas e desenvolvimento de soluções científicas.
Rankings classificatórios, como o QS World Ranking, avaliam as organizações de ensino e pesquisa para analisar os desempenhos dos serviços oferecidos e confrontar seus próprios resultados.
Alcançar uma pontuação elevada no Ranking Mundial de Universidades QS aumenta significativamente a credibilidade internacional da instituição. Uma boa posição no ranking permite maior acesso a recursos, atração de um número maior de alunos e formação de parcerias estratégicas. Além disso, estar bem classificada pode facilitar a obtenção de financiamento e apoio de governos e organizações, impulsionando ainda mais a capacidade da universidade de inovar e contribuir para o avanço do conhecimento.
O QS World avalia 1500 universidades ao redor do mundo. Mesmo tendo perdido a liderança, a USP permanece entre as 100 melhores instituições globais.
A classificação está 140 posições à frente da segunda melhor universidade do Brasil, a Unicamp. A instituição de Campinas é a segunda mais bem colocada do país, mas ocupa a 232ª posição no ranking geral.
Um dos critérios utilizados para classificar as universidades é baseado na pontuação que professores especialistas atribuem às instituições. A análise engloba a qualificação dos professores da instituição, estrutura e número de alunos por professor.
Outro quesito considera a avaliação de empregadores sobre a qualificação dos graduados. Os empreendedores avaliam como a formação dos profissionais possibilita que eles performem melhor, impactando no funcionamento de suas empresas.
Um terceiro critério é baseado na quantidade e qualidade dos artigos científicos publicados. O total de citações à instituição de ensino por em revistas científicas de renome internacional é dividido pelo número de professores da faculdade.
De posse dessas informações, os reitores e administradores podem avaliar pontos de melhoria e aprimorar o serviço prestado, atraindo maiores investimentos e mais alunos.
É entendendo seus erros que as universidades, como a USP, podem caminhar rumo à corrigi-los. Nas palavras de Tomás de Aquino, a humildade é o primeiro degrau para a sabedoria.
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