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Internacional
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Trump pode usar força armada para anexar a Groenlândia

Enquanto o presidente fazia a declaração, seu filho estava em uma viagem na ilha Dinamarquesa.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
8/1/2025 12:00
DW

Durante uma coletiva de imprensa, um jornalista perguntou se o presidente considera usar a força militar para anexar a Groenlândia e assumir o controle do Canal do Panamá.

Trump disse que não descarta nenhuma alternativa para as regiões e ainda falou que se trata de interesse estratégico:

Eu não posso lhe assegurar, você está falando sobre Panamá e Groenlândia. Não, eu não posso lhe assegurar sobre nenhum desses dois, mas eu posso dizer o seguinte: nós precisamos deles para Segurança Econômica.”

Desde que ganhou a eleição, o presidente tem falado cada vez mais sobre a Groenlândia nas redes sociais.

A visita do filho

Enquanto o presidente falava, seu filho, Donald Trump Jr., estava em uma viagem particular na capital da ilha, Nuuk.

Trump Jr. comentou em um podcast no dia 6 de janeiro que a viagem não teria nenhuma ligação com as ambições de seu pai:

Não, eu não vou comprar a Groenlândia. Ironicamente, estou indo à Groenlândia apenas para uma viagem pessoal de um dia.”

Apesar da fala, o filho do presidente se encontrou com alguns apoiadores durante sua estadia de um dia.

Uma proposta antiga

O interesse de Trump na ilha não é uma novidade. Ainda no primeiro mandato, o presidente anunciou seu interesse em comprar a Groelandia do Reino da Dinamarca.

Em 2019, Trump comparou a aquisição da ilha a um negócio imobiliário, sua profissão antes da política:

Bem, muitas coisas podem ser feitas. Essencialmente, é um grande negócio imobiliário. Muitas coisas podem ser feitas.”

Reações

Como território semi-autônomo, a Groenlândia conta com um governo próprio responsável pela administração local.

O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Egede, criticou as falas de Trump e afirmou que a ilha não vai pertencer aos EUA:

A Groenlândia é nossa. Não estamos à venda e nunca estaremos à venda. Não devemos perder nossa longa luta pela liberdade” 

O político pertence ao Partido do Povo Inuíte, uma sigla que defende a independência da ilha.

A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, destacou a importância da aliança entre o país e os EUA, mas seguiu a linha de Egede:

"A Groenlândia pertence aos groenlandeses. Como disse o premiê da Groenlândia, Múte Egede, ela não está à venda".

Com o interesse americano na região, a família real dinamarquesa está tentando reafirmar o controle da Groenlândia.

Brasão da família foi alterado

Até o brasão da família foi alterado para dar mais destaque a símbolos que fazem referência à ilha.

À esquerda, o antigo brasão real dinamarquês estabelecido por resolução real de 5 de julho de 1972. À direita, o novo brasão real dinamarquês estabelecido por resolução real em 20 de dezembro de 2024 — Foto: Casa Real da Dinamarca
À esquerda o brasão antigo da família real e à direita a nova versão - imagem divulgada pela casa real dinamarquesa.

O urso polar, que simboliza a Groenlândia, ganhou mais destaque na nova versão. Um carneiro também foi colocado no escudo para fazer referência às Ilhas Faroé.

Além do interesse econômico na ilha, que concentra grandes reservas de minérios raros e petróleo, os EUA também em interesses geopolíticos de tere território na região do Ártico.

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