A resposta foi um não categórico. O treinador rapidamente cortou a jornalista e afirmou que o gesto não é superstição, mas fé. Fuente é católico e assume sua fé publicamente.
“Eu tenho fé. É verdade que gosto bastante do número 13 porque já vivi muitas coisas boas que por acaso tinham ele no meio, mas isso não é uma superstição. Eu não me visto sempre igual a caminho de um jogo assim. Aliás, eu durmo a caminho do estádio”, afirmou.
Superstições não são práticas cristãs, de acordo com o catecismo católico:
“Pode afetar também o culto que damos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando se atribui uma importância, de algum modo, mágica a certas práticas, por outro lado, legítimas ou necessárias. Atribuir sua eficácia à mera materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem considerar as disposições interiores que exigem, é cair na superstição (cf Mt 23, 16-22)”, CIC 2111.
Fuente representou a comunidade de fé ao se manifestar publicamente explicando que suas práticas religiosas não podem ser relegadas a uma superstição. Quando a cultura começa a relegar o que é de fé apenas ao campo privado, manifestações públicas com essa firmeza chamam a atenção e servem de exemplo.