Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a responsabilidade dos ataques não seria da Ucrânia, mas dos países que entregaram o armamento:
"Putin já explicou muito claramente. Estes ataques não serão realizados pela Ucrânia, mas pelos países que dão autorização"
Zelensky chegou a gravar um vídeo em que comenta a cobertura da imprensa sobre a notícia de que o país recebeu a autorização em tom ameaçador:
“Hoje estão falando muito na mídia que recebemos permissão para essas ações, mas bombardeios não são feitos com palavras e essas coisas não são anunciadas. Os mísseis falarão por si mesmos, certamente falarão.”
O Sistema Tático de Mísseis do Exército (ATACMS) possibilita que alvos sejam atingidos com precisão em até 300 km de distância.
Em fevereiro, o presidente americano deu uma autorização secreta para o envio dos equipamentos, que chegaram apenas em abril.
Desde então, seu uso ficou restrito à defesa do território ucraniano ou para ataques em zonas disputadas.
Em meio a avanços russos no campo de batalha e à chegada de reforços enviados pela Coreia do Norte deu aval para o uso dos ATACMS.
Outro fator que incentiva a postura de Biden é a postura de Trump em relação ao conflito, já que o presidente fala em retirar o auxílio à Ucrânia.
Trump retornará à Casa Branca no dia 20 de janeiro do ano que vem com a promessa de trazer paz para o leste europeu.