Alexandre de Moraes decidiu não aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e mandou o governo se reconciliar com o Congresso.
Em uma decisão de urgência, o ministro suspendeu tanto o decreto do Executivo que elevava a alíquota quanto o projeto do Legislativo que derrubava a medida.
A decisão de Moraes, que tem a finalidade de encerrar o "indesejável embate" entre o Executivo e o Legislativo, marcou a audiência de conciliação para 15 de julho.
O ministro afirmou, em sua decisão, que o decreto presidencial de aumento e o decreto legislativo de derrubada não respeitam a Constituição:
"Verifica-se que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundada dúvida sobre eventual, desvio de finalidade para sua edição, quanto o decreto legislativo, por incidir em decreto autônomo presidencial, aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos", escreveu o ministro.
Moraes também deu um prazo de cinco dias para que o governo esclareça os motivos do aumento e para o Congresso justificar a derrubada.
A crise do IOF começou em maio, quando o governo Lula editou um decreto para aumentar o imposto, mas a medida foi barrada pelo Congresso, levando o governo a acionar o STF.
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