O Oriente Médio é uma região marcada por guerras, golpes e revoluções quase constantes.
Uma das principais razões para os conflitos na área é a aquestão árabe-israelense. Desde a criação do país, em 1948, já foram travadas quatro guerras diretas com os vizinhos árabes. Também foram travadas outras, com organizações terroristas como como Hamas e Hezbollah.
A Brasil Paralelo entrevistou Robert Aumann, ganhador do prêmio Nobel de ciência econômica, na produção original sobre a guerra entre Israel e Hamas "From the River to the Sea".
Uma das perguntas feitas a Aumann foi sobre como alcançar a paz em uma região tão conflituosa como o Oriente Médio.
O professor apresentou três possíveis respostas e explicou por que apenas uma poderia funcionar efetivamente.
A primeira forma de se buscar a paz seria cederàs exigências dos grupos palestinos:
"A questão é: o que trará paz ao Oriente Médio? Uma resposta possível é fazer concessões ao outro lado. Mas isso não funciona, como foi provado na Segunda Guerra Mundial."
No ano de 1938, o primeiro-ministro inglês, Neville Chamberlain, e o presidente francês, Albert Lebrun, reuniram-se com Adolf Hitler em Munique.
O ditador alemão já havia violado diversos termos do Tratado de Versalhes, acordo de paz que pôs fim à Primeira Guerra Mundial e impunha uma série de restrições à Alemanha.
Hitler havia fortalecido o Exército alemão, militarizado a fronteira com a França, anexado a Áustria e começava a preparação para invadir e conquistar a Tchecoslováquia, um país vizinho.
Com medo de iniciar uma nova guerra contra a Alemanha, o encontro em Munique estabeleceu que os nazistas poderiam tomar algumas zonas povoadas por alemães no oeste do país.
Ao constatar a fraqueza dos governos ocidentais, Hitler avançou por toda a Tchecoslováquia e posteriormente para a Polônia, iniciando um conflito ainda maior.
A analogia acima foi utilizada para exemplificar como a concessão aos opositores apenas incentiva os próximos ataques.
A segunda hipótese levantada pelo ganhador do Nobel foi Israel se desarmar para dar um primeiro passo em direção à paz.
Aumann, entretanto, afirma que essa estratégia também não irá trazer a paz para a região.
"Que tal desarmamento? Desarmamento traz paz? Não, não traz."
Aumman acredita que única opção que realmente possibilitaria o estabelecimento de uma paz duradoura na região é se preparar para a guerra:
"Você sabe o que possibilitou a Pax Romana? Si vis pacem, para bellum, que significa: se você quer paz, prepare-se para a guerra."
A Pax Romana foi um período de aproximadamente 200 anos onde a superioridade das forças imperiais garantia a estabilidade em todo o império.
O economista enfatiza que a solução do conflito e da questão árabe-israelense é a fortificação das Forças de Defesa de Israel, de modo a dissuadir os inimigos de atacar.
Para entender melhor os impactos do conflito entre Israel e Hamas, a Brasil Paralelo levou suas câmeras ao Oriente Médio, onde captou os horrores da guerra de perto.
Por meio de depoimentos divergentes, apresenta uma perspectiva distinta sobre o conflito. O resultado é um filme original, realista e forte.
A produção original exclusiva será lançada internacionalmente no dia 7 de outubro, em memória a um ano do atentado do Hamas contra Israel.
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