A Rússia acaba de construir uma fábrica de munições na Venezuela. A instalação da estatal Rostec tem capacidade para produzir até 70 milhões de cartuchos por ano.
A maioria são munições de 7,62 mm, padrão dos famosos fuzis de assalto Kalashnikov.
O diretor da Rostec, Oleg Yevtushenko, afirma que o plano é ampliar a operação para incluir uma linha completa de produção dos próprios fuzis AK-103.
"Em breve, está planejado o início de outras instalações de produção, o que garantirá um ciclo completo de produção de munição e fuzis de assalto Kalashnikov para o Exército venezuelano, a polícia e outras forças da ordem"
A iniciativa foi oficialmente celebrada como uma forma de “cooperação mutuamente benéfica”, e inclui desde campos de tiro até depósitos de armamentos.
O diretor executivo da estatal responsável pelas exportações do complexo militar-industrial russo, Alexander Mikheyev, lamentou que o projeto tenha acontecido em meio à pressão de sanções ocidentais contra os dois países.
Rússia e Venezuela são alvos de duras sanções econômicas. O primeiro por causa da guerra contra a Ucrânia e o segundo por violações de direitos humanos e autoritarismo.
Segundo a plataforma Trademo, as duas nações juntas somam mais de 19 mil sanções em vigor.
O diretor executivo da Rostec, Sergei Chemezov, chegou a acusar os EUA de tentarem interferir na construção.
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