As queimadas no Brasil atingiram o segundo maior número da série histórica em 2024.
Ao todo, 30 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo, um volume 62% acima da média dos últimos 40 anos (1985-2024).
Essa foi a segunda maior extensão que o fogo alcançou no país, ficando atrás apenas de 2019.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (24) pelo Mapbiomas em seu Relatório Anual do Fogo (RAF), mostram um “raio X” da situação.
A Amazônia foi o bioma mais afetado, com 15,6 milhões de hectares queimados.
Esse é o maior volume já registrado apenas no bioma em toda a série histórica, iniciada em 1985.
Pela primeira, vez as florestas foram o tipo de vegetação mais atingido na Amazônia, superando as pastagens.
O fogo também castigou outros biomas importantes. O Pantanal registrou um aumento de 157% na área queimada em 2024 em relação à média histórica, sendo o terceiro ano com maior extensão consumida (2,2 milhões de hectares).
A Mata Atlântica bateu recorde, com 1,2 milhão de hectares afetados, uma cifra 261% acima da média.
Quase um terço (29%) de toda a área queimada no país ocorreu em "mega eventos de fogo", incêndios florestais com mais de 100 mil hectares.
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