Especial de Natal 2025

Dia 15 de dezembro, garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Guerra Oculta - Estreia exclusiva
Evento de lançamento começa em
00
D
00
H
00
M
00
S
December 2, 2025
Ative o lembrete
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Quatro indiciados por suposta tentativa de Golpe de Estado seriam da “Abin Paralela”

A PF afirma que descobriu “núcleos” que teriam diferentes tarefas para “comprometer o Estado democrático de Direito”.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
22/11/2024 12:33
Foto: Cristiano Mariz

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas foram indiciados por suspeita de participação em tentativa de golpe de Estado. Eles também são acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. 

O indiciamento não significa que o presidente Jair Bolsonaro seja culpado. A partir de agora, ele responderá a um processo no Supremo Tribunal Federal (STF). 

O inquérito da Polícia Federal resultante da Operação Contragolpe ligou o caso à investigação  da chamada “Abin Paralela”

  • A “Abin Paralela” foi uma suposta rede informal de inteligência que teria operado de forma paralela à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) oficial durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. A existência dessa possível estrutura foi divulgada em julho deste ano e investigada na Operação Última Milha,também executada pela PF. Segundo o inquérito, a “Abin Paralela” teria sido formada por aliados do então presidente com o objetivo coletar e analisar informações de interesse do governo, sem o conhecimento ou controle das instituições oficiais do país.

O inquérito procura comprovar se quatro indiciados na esteira da Operação Contragolpe teriam envolvimento com a presumida “Abin Paralela”. São eles: 

  • Alexandre Ramagem, deputado federal pelo PL-Rio;
  • Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Serviço Institucional e general da reserva;
  • Marcelo Bormevet, policial federal e;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do exército. 

Segundo a PF,  o grupo se dividia em “núcleos”, os quais teriam divisão de tarefas. A “Abin Paralela” seria um deles. 

Ramagem é apontado como o líder dos envolvidos. Na época, o hoje deputado do PL-RJ era superintendente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e, de acordo com o inquérito, também seria comandante do esquema paralelo e ilegal de monitornamento de informações. Ramagem teria escrito mensagens questionando a transparência do processo eleitoral brasileiro. Ele também teria se mostrado a favor de “rupturas institucionais”. 

Outros dois indiciados ontem teriam conversado sobre o plano no final de 2022. Os agentes descobriram uma mensagem de Bormevet para Rodrigues, na qual eles falavam sobre "minuta do decreto de intervenção" e "rompimento democrático".

Bormevet: "O Nosso PR imbrochável já assinou a po** do decreto?"

Rodrigues: "Assinou nada. Tá foda essa espera".

Incitação de militares

A corporação revelou que as hipotéticas funções dos “núcleos” incluiriam também:

  • desinformar as pessoas e atacar o sistema eleitoral;
  • incitar militares a aderir ao suposto golpe de Estado;
  • prestar apoio jurídico e operacional de apoio às supostas ações golpistas;
  • conceder suporte jurídico e operacional para cumprimento de medidas coercitivas.

O inquérito sobre um possível golpe de Estado em 2022 foi encerrado ontem, 21 de novembro. Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República decidir se irá ou não denunciar o ex-presidente.

Caso isso aconteça, Bolsonaro e os outros 36 apontados se tornarão réus. Entenda o que pode acontecer na reportagem completa da Brasil Paralelo.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais gente tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos vocês. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais