Às vésperas de mais um conclave, cresce a curiosidade em torno de quem será o novo papa, e qual nome ele adotará ao assumir a cátedra de São Pedro. A tradição de mudar de nome ao ser eleito pontífice carrega séculos de história e simbolismo.
O primeiro a ter o nome transformado foi o próprio Simão, o pescador da Galileia. Ao reconhecer a divindade de Cristo, ouviu de Jesus: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (MT 16,19).
Segundo o catolicismo, essa mudança selou sua missão como líder da comunidade cristã e marcou a origem do papado.
Durante séculos, os bispos de Roma mantiveram seus nomes de batismo
Em 533, a Igreja considerou inadequado que o sucessor de Pedro se chamasse como uma divindade pagã. Mercúrio, recém-eleito papa, tornou-se João II, o primeiro a adotar um novo nome por escolha própria.
Desde então, a prática se firmou. Ao serem eleitos, os pontífices escolhem um novo nome como expressão do legado que pretendem continuar ou do testemunho que desejam oferecer ao mundo.
Em 2013, Jorge Mario Bergoglio escolheu “Francisco” inspirado pela exortação do cardeal brasileiro Cláudio Hummes.
“Quando o meu nome foi pronunciado pela septuagésima vez, explodiu um aplauso, enquanto a leitura dos votos continuava, o cardeal Hummes, que tinha estudado no seminário franciscano de Taquari, no Rio Grande do Sul, levantou-se e veio me abraçar: ‘Não se esqueça dos pobres’. Aquela frase me marcou, eu a senti na minha carne. Foi ali que surgiu o nome Francisco”.
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