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“Meu candidato favorito era Biden. Como ele não irá mais concorrer e recomendou Kamala Harris, é o que irei fazer”, declarou o presidente russo ontem, 5 de setembro.
Putin falava no Fórum Econômico do Oriente, que aconteceu no leste da Rússia. Ele afirmou que a escolha do vencedor é uma decisão do povo americano. Mencionou ainda não ter problemas com a democrata. E acrescentou:
“Se Harris estiver bem, então talvez deixe de impor mais sanções à Rússia”.
O pronunciamento gerou reações em Washington. O Departamento de Justiça dos EUA afirmou que a emissora russa RT estava tentando influenciar os eleitores americanos, mas não disse qual candidato seria beneficiado. Fontes da AP News indicam que Donald Trump era o favorito de Putin.
De acordo com a mídia internacional, a fala sobre Kamala se trataria de uma brincadeira.
Pedido de prisão
As declarações do mandatário aconteceram dias depois que a Mongólia ignorou um pedido para prender o presidente. Putin fez uma visita ao país asiático na segunda-feira, 2 de setembro, na qual era esperado que o governo cumprisse a ordem do Tribunal Penal Internacional (ICC) de detê-lo.
Em 17 de março de 2023, o ICC emitiu mandados de prisão contra Vladimir Putin e Maria Lvova-Belova, comissária russa para os Direitos da Criança. Os dois são acusados de deportar crianças ucranianas para a Rússia, o que é considerado crime de guerra.
Um porta-voz do governo mongol declarou que o país ficou de mãos atadas, uma vez que 95% de seus produtos derivados do petróleo vem da Rússia.
“Este fornecimento é essencial para garantir nossa existência e a de nosso povo"
A Mongólia tem 3,3 milhões de habitantes e fica entre a Rússia e a China. O governo local se declara neutro em quaisquer conflitos internacionais. A intenção é não ameaçar a vida de quem vive ali. A região é um ponto estratégico tanto para Pequim quanto para Moscou. O governo da Ucrânia disse que foi uma traição à Corte internacional, da qual a Mongólia é membro.
A Mongólia permitiu que o criminoso indiciado escapasse da justiça, compartilhando assim a responsabilidade por seus crimes de guerra. Trabalharemos com parceiros para garantir que isso tenha consequências para Ulaanbaatar", declarou Heorhii Tykhii, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.
Condições para o fim da guerra
Há cerca de dois meses, Putin anunciou que a Rússia cessaria o fogo e negociaria a paz se a Ucrânia abandonasse suas ambições na OTAN, além de retirar forças de quatro regiões ucranianas reivindicadas por Moscou.
“Estas condições são muito simples: as tropas ucranianas devem ser completamente retiradas das Repúblicas Populares de Donetsk, Lugansk, regiões de Kherson e Zaporozhye. Hoje estamos fazendo outra proposta concreta e real de paz, mas eles também a recusarão”, declarou.
A situação revela que o cenário internacional vive um momento complexo. Enquanto a Rússia e a Ucrânia permanecem em conflito, a comunidade internacional observa a eleição americana. Resta saber como o que irá acontecer irá influenciar o mundo.