“Não tem como se alimentar com essas marmitas que a gente recebe.”, disse um abrigado da Ulbra à voluntária Daiane Luz, em um áudio encaminhado ao portal Brasil Paralelo. A voluntária está produzindo quentinhas para levar para quem perdeu a moradia para as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.
A voluntária denunciou que o fornecimento de alimentos para pessoas abrigadas na Ulbra foi proibido. De acordo com o relato, os abrigados estariam sendo obrigados a receber apenas a comida fornecida no local.
Um homem que está vivendo na Ulbra entrou em contato com Luz para solicitar comida. Ele se queixou da qualidade da comida servida pela prefeitura e revelou que um de seus filhos chegou a desenvolver infecção intestinal após comer uma das marmitas. O local é o maior abrigo do estado e atualmente conta com 3 mil acolhidos.
Luz denunciou ainda que o poder público tem impedido voluntários de entrar no local, Diante disso, os abrigados seriam obrigados a buscar as doações na entrada da universidade. “Não estão deixando nem a gente alimentar o povo. O povo tem que morrer a míngua e com infecção intestinal porque isso é a regra do governo. Segundo eles, nós temos que obedecer.”, finalizou.
A servidora da prefeitura Patrícia Augsten disse que todas as refeições são enviadas por grupos de voluntários. A ULBRA faz apenas a logística de distribuição dos alimentos.
Destacada pela prefeitura municipal para estabelecer a comunicação entre a instituição e o abrigo, Augsten explicou que a prefeitura faz apenas o controle das refeições que entram no local. A medida é para garantir que a comida seja servida no horário em que foi produzida e que todos recebam alimento.
“Nós pedimos a quem prepara as marmitas para colocar na tampa a data e o horário. Entregamos apenas o que está com essas informações corretas. Se a marmita está com o horário de almoço, é entregue na hora do almoço. No jantar a mesma coisa. Não entregamos marmitas do almoço no jantar, por exemplo.”, relatou em entrevista exclusiva à Brasil Paralelo.
A servidora relata que os episódios de infecção alimentar podem ter acontecido porque alguns dos abrigados preferem guardar o alimento para comer depois.
Há a previsão de que a prefeitura de Canoas contrate uma empresa para fornecer as refeições e, segundo informaram, garantir mais segurança alimentar aos abrigados. Dessa forma, irão aprimorar o controle das pessoas que entram no local.
“Somos muito gratos a cada um que está ajudando. Sem eles não seria possível atender tanta gente” , finalizou reafirmando que toda ajuda sempre será bem vinda.
Sabemos que cada um de nós gostaria de ajudar. Se você está distante, isso pode ser feito por meio de doações.
Para oferecer suporte financeiro, recomendamos algumas instituições confiáveis que estão organizando campanhas de arrecadação de doações:
PIX: 27631481000190
PIX: 04580781000191
PIX E-MAIL: SOSRS@FEDERASUL.COM.BR
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PIX CPF - LUCAS FERRAZ: 008.768.770-48
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