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Originais BP
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O Resgate: sedimentos de terra formaram novas faixas de areia no Guaíba

O fenômeno revela o nível do impacto das chuvas de maio. A maior tragédia da história do Rio Grande do Sul será contada no novo documentário original da Brasil Paralelo que estreia no dia 08 de agosto, no Youtube da Brasil Paralelo.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/8/2024 14:18
Produção Brasil Paralelo

A tragédia no Rio Grande do Sul gerou cenas desoladoras. Nas palavras de quem presenciou o fato: um cenário de guerra. Uma dessas situações foi o suposto surgimento de ilhas no rio Guaíba, logo após o fim das primeiras chuvas. Para desvendar tudo o que aconteceu naqueles dias, a Brasil Paralelo foi até o estado e registrou depoimentos e imagens exclusivas. O documentário original O Resgate mostra como as perdas materiais foram só a ponta do iceberg do pior desastre da história do Rio Grande do Sul.

A possibilidade de que ilhas teriam surgido nas águas do Guaíba começou a ser levantada após uma reportagem da CNN Brasil, no dia 4 de maio. Durante a transmissão, é possível ver um grande montante de terra boiando em meio à inundação. Por volta dos 5 minutos do vídeo, a jornalista diz: 

“Olhem! Um monte verde passando por ali!”

Meses após a matéria, fotos de drones mostraram grandes faixas de areia que antes 

não existiam no local. Veja abaixo:

Foto: Leomar Teichmann - Arquivo pessoal - via portal NSC

Na semana passada, uma equipe da Record TV esteve na área e apurou que o banco de areia tem o tamanho de cerca de 30 campos de futebol. Segundo a matéria, a superfície seria formada pelos sedimentos de terra que se desprenderam durante a enchente.

O local está a cerca de uma hora do cais Mauá, que fica às margens do rio Guaíba. De lá, é possível ver o estádio Beira-Rio, pertencente ao time do Internacional. 

Mas, afinal, o banco de areia é ou não uma ilha?

O que dizem os especialistas

O engenheiro Leomar Teichmann conhece a região. Em entrevista à mesma emissora, explicou que uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados. Para ele, o banco de areia tem características de ilha.

O especialista afirmou que a forma como o local se formou é parecida com o processo de formação das demais ilhas da região. 

“A gente tem solo que é oriundo de outros locais e foi depositado aqui. O surgimento das demais ilhas é muito semelhante a isso que estamos testemunhando. É um material que sedimentou e foi depositado e, com a presença de material orgânico, propiciou o surgimento de vegetação”.

A população local tem visitado a “nova ilha” para momentos de lazer. A reportagem alerta, por isso, que o local não possui guarda-vidas nem infraestrutura. Sendo assim, é importante que as pessoas tomem cuidado.

A equipe da Brasil Paralelo entrou em contato com a Secretaria Municipal de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança (SMMAS) da capital gaúcha para entender como o poder público está lidando com a situação. No entanto, até o fechamento desta reportagem, o órgão não havia respondido aos questionamentos.

A tragédia

“Era como se as casas tivessem vomitado”. A afirmação é de um voluntário que atuou no atendimento e no resgate de pessoas no Rio Grande do Sul. Passados dois meses da maior enchente da sua história, o estado ainda tem locais devastados. De acordo com dados da Defesa Civil, em  09 de maio a tragédia havia impactado 425 cidades. Vinte e dois dias depois, já tirara a vida de 169 pessoas. Números preliminares da época deram conta que 88 pessoas desapareceram e 647 mil gaúchos perderam suas casas. No dia 10 de julho, o número de cidades afetadas chegou a 478

No entanto, a esperança daqueles que perderam tudo impressiona. Um trecho do filme levanta a hipótese de que, talvez, o luto torne o gaúcho mais unido. A dor das memórias que se foram pode se tornar base para novas, bem distantes daqueles dias iguais, que pareciam não ter fim. 

Clique aqui e cadastre-se para assistir em primeira mão O Resgate.

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