Eduardo Leite disse, em entrevista, que a tragédia das enchentes foi a que mais impactou brasileiros na história. O político também cobrou do governo federal providências para ajudar na reconstrução do estado.
Leite afirmou que hoje pouco menos de 4 mil pessoas ainda estão fora de suas casas. Ele não especificou os motivos pelos quais essa população permanece abrigada. Descreveu que, para contornar a situação, o estado está pagando aluguel para uma parte da população. Outros estão recebendo ajuda financeira para custear a estadia na casa de outras pessoas.
Na região metropolitana da capital, as casas de acolhimento ainda estão ativas, especialmente, em Porto Alegre e Canoas. Os locais contam com encaminhamento para entrevistas de trabalho e atendimento psicológico.
No interior, o estado adquiriu 500 módulos temporários de moradia. As estruturas serão instaladas pelo estado para permitir que as pessoas saiam de abrigos.
Os números da tragédia, danos e histórias de quem viveu o caos de dentro foram compilados no novo documentário original Brasil Paralelo “O Resgate”. Clique aqui e veja gratuitamente no youtube.
Leite explicou que foram criadas linhas de crédito subsidiado, com o objetivo de auxiliar as empresas no Rio Grande do Sul, desde microempreendimentos individuais até empresas de grande porte.
Ele afirma que essa burocracia está prejudicando as pessoas que perderam seus negócios:
“Os anúncios são maiores do que a efetividade. A gente observa muitas limitações burocráticas”.
Acredita também que a situação piore a situação daqueles que perderam o emprego por causa da falência dos empreendimentos.
O fato de Eduardo Leite não ter comparecido ao lançamento do PAC, que aconteceu em 17 de julho, teria irritado Lula. Sobre a questão, o governador declarou:
“Eu não sabia que ia ser feito um anúncio em relação ao Rio Grande do Sul. Pedi acesso a essa informação. Só soube depois, na segunda-feira, quando os ministros foram ao estado e anunciaram o que estaria naquele programa”
Alegou que ações contidas no plano do governo federal já estão sendo estudadas pelo governo do estado. Reclamou por fim da falta de diálogo entre os poderes estadual e federal.
“É muito bom o anúncio, é muito bem-vindo. Mas vamos sentar e conversar antes pra gente poder concatenar as ações aqui evitar retrabalho”.
Outros assuntos abordados na entrevista, concedida à TV Band News, foram os investimentos no nordeste, em detrimento do RS. Outro ponto abordado foi a ausência de incentivos fiscais, como zonas francas. Segundo Leite, tais medidas poderiam ajudar a reconstruir a economia do estado.
Veja a entrevista na íntegra!
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